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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

268 - UM EXEMPLO ÀS AUTORIDADES E EDUCADORES

ARTHUR CHIARI - QUANDO O TALENTO É INCENTIVADO NA ESCOLA
Em outubro de 2004, o aluno Arthur Gontijo Chiari, de apenas sete anos participou do Campeonato Brasileiro da Juventude de Xadrez Rápido, ocorrido em São Sebastião do Paraíso, nos dias 29 e 30 de outubro, sagrando-se vice-campeão. No mês de novembro de 2004, Arthur sagrou-se campeão mineiro Blitz, sub-12 , em torneio ocorrido no Hotel Cupim nos dias 19, 20 e 21. Ainda no ano passado, nosso pequeno campeão ficou em 3º lugar na Copa Sudeste de Xadrez Escolar (seu primeiro torneio oficial) e em dezembro foi vice-campeão sub-10 do Torneio Aberto de Betim. Parabéns ao nosso craque do xadrez!

O jovem enxadrista, Arthur Chiari, da 2ª série 1, de apenas oito anos de idade, continua se destacando nos torneios. Em julho, no Campeonato Mundial de Xadrez, em Belfort, França, obteve destacada participação na categoria sub-10, para jogadores até 10 anos. Em Itabirito, no dia 14 de agosto, conquistou seu quarto título em 2005, ao vencer, na categoria sub-12, para atletas até 12 anos, o 3º Circuito Mineiro de Xadrez.

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ESTÍMULO AO APRENDIZADO
Quem nunca sentiu aquela expectativa que antecede a volta ás aulas? Mesmo quem não mudou de escola e já conhece praticamente todos os colegas, fica ansioso para saber o que o novo ano letivo reserva .Mas,para alguns estudantes, voltar ás aulas é voltar, também, a praticar atividades que adoram e que, apesar de não fazerem parte da grade curricular, são oferecidas pelas escolas em que estudam. Algumas instituições investem em atitudes extras para ajudar no desenvolvimento do raciocínio e do bem-estar dos alunos. Entre elas estão aulas de xadrez, tai-chi-chuan, jogo e técnica de defesa Krav-magá.

No Colégio Magnum, desde 1997, os alunos têm oportunidades de aprender a jogar xadrez. De acordo com o supervisor de esportes da instituição, Gustavo Lara, foram desenvolvidos três projetos na escola. “O xadrez é um conteúdo da disciplina de educação física. O primeiro projeto é oferecido os alunos a partir do 2 período. O segundo, é como uma aula especializada de xadrez, uma vez por semana, para alunos do 3 período da educação infantil,” explica. O colégio montou ainda a equipe de xadrez, da qual fazem parte alunos com mais potencial e talento para o jogo.

Um dos integrantes da equipe tem 7 anos. “Apesar da pouca idade, Arthur Chiari se destaca entre os estudantes e já participou de eventos mundiais de xadrez,” afirma o supervisor Gustavo ressalta que o xadrez contribui para o desenvolvimento dos estudantes.

“O jogo requer atenção, pensamento lógico, ajuda muito na matemática e é fácil de aprender”, destaca. Para ele, quem quiser ser um bom enxadrista tem que estudar muito. “O jogo exige dedicação, mas é simples. As crianças do 3 período jogam com facilidade”.

Para motivar os estudantes a aprender mais sobre o jogo, o colégio desenvolveu, no último ano, uma peça de teatro simulando um xadrez humano. “Contamos a história do jogo. Desenvolvemos um aprendizado lúdico e motivante. Não há nada melhor do que aprender brincando”, explica Gustavo.

Ana Carolina Seleme
Estado de Minas – Especial Volta às Aulas - Terça-feira, 24 de janeiro de 2006.
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INCENTIVO PARA UMA CARREIRA DE ENXADRISTA
Com apenas 9 anos, Arthur Gontijo Chiari já ganhou 13 campeonatosde xadrez, sendo que o mais recente foi a 2º Copa dos Inconfidentes, torneio realizado de 14 a 16 deste mês, em Ouro Preto.

Mesmo jogando com adultos, sagrou-se campeão.

Arthur cursou a 3º série do ensino fundamental no Colégio Magnum da Cidade Nova, região Nordeste de Belo Horizonte, e reconhece que o xadrez ajuda sua auto-estima e melhora sua capacidade de raciocínio. "Gosto muito de matemática. Quando crescer, quero me formar em engenharia”, afirma. Além do xadrez, gosto de escalada e natação.

Sua ligação com o xadrez começou há dois anos. “Fui à casa de um tio e vi um tabuleiro em cima da mesa. Meu pai me disse que aquilo era um jogo muito interessante. Então, pedi para me ensinar jogar. No ano seguinte, participou das olimpíadas realizadas no colégio e venceu as disputas de xadrez.

Para quem deseja aprender a jogar, Arthur garante que já é fácil. Ele treina todos os dias e visita sites específicos na Internet”. O xadrez é um esporte que deveria ser ensinado em todas as escolas. Além de ser um lazer, melhora também a concentração nos estudos”, garante. Melhora também nossa paciência e até mesmo nossa vida pessoal. O tabuleiro é muito parecido com a vida da gente”, observa.

Ele já representou o Brasil em mundiais na França e na Grécia. No momento se prepara para disputar o campeonato Pan-Americano, em agosto, no Equador.

Em setembro, participou do campeonato Brasileiro do Desporto Escolar, em Poços de Caldas, Sul de Minas. Pretendendo também disputar o Campeonato Mundial, em outubro, na Rússia.

Arthur lembra que a partida mais longa que já disputou durou cerca de três horas". Foi Campeonato Brasileiro, no Paraná”, explica. “A partida mais rápida durou menos de um minuto e foi com um colega de escola”. Firme no propósito se tornar campeão mundial, o jovem enxadrista espera conseguir patrocínio para disputar campeonatos nacionais e internacionais.

Estado de Minas – Gurilândia – Campeão do Tabuleiro - 29/07/2006 - Augusto Pio
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ABRINDO AS PORTAS DAS ESCOLAS PARA O XADREZ
O Campeão Brasileiro Infantil, Arthur Chiari, 10 anos participou como convidado do Campeonato de xadrez. A Escola Municipal Mestre Ataíde, no bairro Betânia, promoveu, ontem, pelo Projeto Escola Aberta, um campeonato de xadrez, do qual participaram aproximadamente 40 alunos. Estiveram presentes, como convidados, o campeão brasileiro na categoria infantil, Arthur Chiari, de apenas 10 anos, que mora em Belo Horizonte, o bicampeão mineiro na modalidade de xadrez rápido, Lucas Crespo, e o professor Lucena Vaz, que é atualmente, o melhor jogador do Estado ma categoria para deficientes visuais.

Hélio Nonato, que há dois anos é professor voluntário da oficina de xadrez da escola Mestre Ataíde, explica que o desafio foi dividido em três partes. Num primeiro momento, Chiari jogou simultaneamente – e venceu – 15 alunos. Depois foi a vez de Crespo disputar cerca de 50 partidas com tempo limitado a um minuto de duração. Por fim, houve um campeonato de xadrez, do qual todos os alunos presentes participaram.

Essa é a terceira vez que a atividade é realizada na escola desde que a oficina foi implantada. Hélio ressalta que ela é gratuita e está aberta não só para os alunos, mas também para qualquer crianças da comunidade que queria participar. As atividades acontecem semanalmente, aos sábados, de 14h ás 17h.

“O Objetivo desse desafio é atrair mais crianças para a oficina. Nesse tipo de competição, elas ganham brindes e se sentem incentivadas. A adesão tem sido grande. O objetivo não é formar campeões, mas ajudar a criança a saber que ela pode vencer na vida”, diz o professor. “A presença do Arthur estimula as crianças, que jogam com empenho para vencê-lo”, garante.

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AS LIÇÕES DE UM JOVEM MESTRE DE XADREZ
Aparentemente, o menino Arthur Chiari é uma criança como outra qualquer. Aos nove anos de idade, ele cursa a 3º série do ensino fundamental, gosta de brincar, de assistir televisão e ver filmes. Tem preferência por Power Rangers e Star Wars. Até aí, tudo normal, se não fosse um detalhe: o menino é campeão de xadrez, e já se destaca como um dos principais nomes do esporte em Minas.


Mesmo com a pouca idade, Arthur representou o Brasil em mundiais na França, Grécia e no Equador – neste último, participaram mais de 500 atletas, todos correndo atrás do título do Pan-Americano. Só este ano, Arthur participou de 20 torneios. Foi o campeão do 1º Campeonato Aberto de Vespasiano, categoria sub-12, em Fevereiro. Ficou em 1º lugar no Aberto Escola Mestre Ataíde. Categoria Sub-10, em março. Venceu o Campeonato Mineiro Absoluto sub 16 – fase norte – Montes Claros, em junho. e conquistou o campeonato, na categoria Sub-14, da 2ª Copa dos Inconfidentes, em Ouro Preto, em julho.

Semana que vem, Arthur e sua família vão para Tiradentes, em um torneio de adultos. Depois, segue para a semi-final do Campeonato Mineiro Absoluto, que vai acontecer em São Sebastião do Paraíso.

"Garry kasparov, que já ganhou até de um super-computador, é um dos ídolos de Arthur Chiari".

“Chego confiante no jogo, é claro que penso só em ganhar, mas as vezes fico frustrado quando perco uma partida”, conta Arthur. Uma de suas melhores vitórias foi sobre um senhor de 77 anos fera no xadrez. “Ele falou que se eu ganhasse a partida ele iria parar de jogar para sempre. Ganhei. Mesmo assim, acho que ele não parou”. Outra vitória legal foi de virada: “Uma vez, fiquei três horas jogando. Comecei mal, depois melhorei, fiquei mal de novo, virei o jogo e venci o adversário”, conta Arthur. E já que a vida tem momentos bons e ruins, Arthur acabou aprendendo a tirar lições das derrotas; “Uma vez, perdi de um jogador muito rápido. Aprendi que tenho que pensar mais”.


PAIXÃO PELO TABULEIRO
A paixão de Arthur Chiari pelo jogo de xadrez fez o garoto ser reconhecido nacionalmente. E essa história começou há muito tempo: “Um dia, vi um tabuleiro de xadrez na casa do meu tio. Pedi para o meu pai me ensinar e jogar até hoje”, diz ele. Sua iniciação no esporte coincidiu com a época em que ele começou a estudar no Colégio Magnum, 2003. No ano seguinte, já na 1º série, o menino participou das Olimpíadas e foi o campeão no xadrez.

Para ser tão bom no que faz, Arthur treina linhas de abertura, táticas e finais cerca de duas horas por dia, em média e ainda o garoto acessa sites e lê revistas específicas de xadrez para se informar mais e mais. “Gosto mais do xadrez pensado”, explica ele.

E os desafios não assustam Arthur. Tanto que, quando acontecem campeonatos de xadrez rápido, ele se inscreve para jogar com adultos e, assim aprender mais. “Para o Arthur, estes campeonatos funcionam como treinamento”, conta a mãe do garoto, Cristina Gontijo.

 
XADREZ NO SANGUE
Enquanto tenta conciliar sua vida de estudante com a do enxadrista famoso, Arthur influencia toda sua família a se interessar pelo esporte. Além da mãe, que já o acompanha em muitos torneios, o irmão mais novo, Henrique, de 8 anos, já começa a dar seus primeiros xeques-mate. Embora não se dedique aos treinos, a exemplo de Arthur, recentemente, Henrique ficou em 3 lugar no Campeonato Brasileiro Escolar de Xadrez, realizado em Poços de Caldas. O que pode ser um indício de que mais um talento do xadrez desponta na família Chiari.


FALTA DE PATROCÍNIO É PROBLEMA
Mesmo com tanto talento a vocação para o xadrez, Arthur Chiari encontra em seu caminho algumas dificuldades pelo fato de não ser praticante de um esporte tradicional no Brasil. A falta de patrocínio, o que pode ser explicado pela escassez de informações que as pessoas têm em relação a este esporte. Uma criança que joga xadrez tem mais facilidade em se socializar, em lidar com a auto-estima, em saber perder e ganhar, além de ter a inteligência e o raciocino lógico estimulados.

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XADREZ GANHA ESPAÇO NAS ESCOLAS DE MINAS GERAIS
“Jogo Conquista alunos e se torna importante instrumento pedagógico em escolas de Belo Horizonte”

Instrumento pedagógico importante, o ensino de xadrez foi incluído na grade curricular por alguns colégios localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Instituto Marrian – antigo Colégio Magnus –, adotou esse jogo há seis anos, como disciplina do seu currículo, com resultados positivos, de acordo com Domício Júnior, o primeiro professor a lecionar xadrez.

“O desenvolvimento do raciocínio com o xadrez já é comprovado cientificamente. Maior capacidade de memorização, de definir o certo e o errado e melhor coordenação motora são benefícios que o jogo pode proporcionar”, revela. Ele lembra que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a ciências e a Cultura (Unesco) aconselha a utilização desse jogo, capaz de desenvolver o raciocínio de modo a ajudar os alunos a melhorar o desempenho estudantil.

O professor explica que cada turma tem 20 alunos, em média, e que todos são muito “interessados e aplicados com a disciplina”. Apesar de ser uma aula obrigatória, com lista de freqüência, ele esclarece que os estudantes se dediquem muito ás aulas e os resultados escolares já são visíveis. “Os alunos que praticam xadrez tem uma melhoria na nota em matéria de Exatas de 15% a 30% em relação àqueles que não jogam”, avalia.

Atual campeão da Região Sudeste e estudante do Instituto Marrian, Lucas Lêus, 11 anos, diz que o xadrez o ajudou muito em matemática. Ele conta que começou a jogar aos 6 anos e hoje pratica duas horas por dia na internet. Segundo o estudante, o professor vai ter que treinar mais para ganhar dele. “Já ganhei várias vezes do Domício”, brinca.

A professora de Biologia e Inglês Andréa Brito Molina conta que há quatro anos resolveu dedicar-se exclusivamente ao xadrez. Atualmente, ela leciona a disciplina em nove escolas de Belo Horizonte. Andréa explica que, assim como as outras disciplinas, o que o xadrez mais exige é o interesse do aluno, não se restringindo em idades”. Leciono xadrez para o ensino fundamental, médio e pré – escolar, para crianças a partir de 4 anos”, comenta.

Andrea diz que dedica, uma vez por semana, 50 minutos a cada colégio. Ela explica que não costuma deixar seus alunos jogarem na sala de aula exatamente para conciliar tempo entre teoria e prática. “Temos aulas práticas para que fora de sala exercitam o que aprenderam”, ressalta.

Os pais dos estudantes que jogam xadrez têm relatado melhora dos filhos na escrita, nas notas, no comportamento. Um exemplo disso é Arthur Chiari, 9 anos, campeão brasileiro escolar e estudante do Colégio Magnum. “Na escola a gente nota uma evolução grande na área de exatas e eu acredito que seja por causa do xadrez”, afirma a mãe do garoto, Cristina Gontijo.

Andrea, porém considera que falta, no Brasil, um estudo mais aprofundado sobre os benefícios do xadrez como recurso pedagógico nas escolas. “Já conversei com diretoras de algumas escolas para que, no próximo ano, possamos fazer uma comparação de notas dos alunos que já estudam xadrez há três anos”.

Domício se utiliza de recursos como o “xadrez gigante”, que segundo ele, chama a atenção dos alunos devido ao tamanho das peças, que têm cerca de 1 metro de altura.

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ARTHUR CHIARI UM ATLETA DO XADREZ
O dia para Arthur Gontijo Chiari começa cedo. Primeiro ele vai à escola, depois almoça, faz os deveres de casa e estuda xadrez. A última das quatro atividades é aquela da qual ele mais gosta. Sem que a mãe tenha que exigir dedicação e disciplina, o garoto de 10 anos passa até duas horas diárias debruçados sobre o tabuleiro. O tempo de dedicação é dividido em dois momentos: estudos e o jogo propriamente dito, com pessoas de todo o mundo e das mais variadas idades, Arthur joga pela internet, sem saber a identidade dos adversários.

O dia-a-dia cheio de tarefas fez dele um vencedor. “O xadrez é um jogo que aumenta muito a capacidade de cálculo. Sem treinar não dá para ser campeão”, afirma. Arthur já conquistou 21 títulos, vários troféus e medalhas. Sua mais recente conquista foi no mês passado, quando ficou em 1º lugar no Campeonato Brasileiro, disputado na cidade de Matinhos, no Paraná.

Com a vitória no Brasileiro, Arthur garantiu espaço na disputa mundial, na Turquia. Passagens aéreas, hospedagem e alimentação serão patrocinados pelos organizadores do evento. Para poder comparecer ao PAN, na Colômbia, no mês que vem, ainda falta patrocínio. “Gosto muito de viajar e conhecer novos lugares”, ressalta o campeão.

A primeira vez que Arthur viu um tabuleiro de xadrez foi na casa de um tio. “Foi amor á primeira vista”, lembra. Logo perguntou ao pai se aquilo era um jogo. Depois da resposta afirmativa, o enxadrista mirim quis imediatamente aprender mais uma brincadeira. “De cara, achei o jogo muito interessante. Meu pai começou a me ensinar, mas depois eu mesmo pedi para que ele me colocasse numa aula. De lá para cá não parei mais”, diz o enxadrista.

O que era de inicio apenas mais um jogo virou sonho de vida. “Quero tentar ganhar o campeonato mundial e ser um mestre FIDE”, destaca, lembrando que esse título é concedido pela Federação Internacional de Xadrez aos jogadores profissionais que tenham obtido a pontuação igual ou superior a 2,3 mil pontos em pelo menos 24 partidas válidas pelo rating da FIDE.

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O XADREZ MELHORA NA FORMAÇÃO DO ESTUDANTE
Capacidade de socialização, formação cidadã, ética e ajuda na hora de tomada de decisões. Estes são alguns dos benefícios que têm os estudantes praticantes de xadrez. Ontem, quase 200 alunos de 7 a 17 anos de escolas das redes públicas e particulares disputam, na Escola Municipal José Maria Alkmim, no Bairro Serra Verde, Região de Venda Nova, o Campeonato Mineiro de Xadrez Escolar. A competição foi dividida em cinco categoria e os vencedores foram premiados com troféus.

De acordo com um dos coordenadores do campeonato, o professor de Matemática Ivan da Mata Machado Fernandes, a prática do xadrez tem três objetivos. “Queremos que os alunos tenham uma boa formação moral, acadêmica e desportiva”. Segundo ele, os resultados foram tão bons, que alguns estudantes da rede pública conseguiram bolsas em escolas particulares e foi criado o clube de Xadrez de Venda Nova.

Walter de Sousa Godinho, 16 anos, aluno do 1 ano do Ensino Médio no Colégio Tiradentes, conta era bagunceiro, não respeitava os professores e tinha notas ruins. “Depois do xadrez, o meu comportamento mudou. Passei a ter mais interesse pelos estudos e a respeitar os professores. Até minhas notas melhoraram”, comemorou. Walter foi vice-campeão Brasileiro do Xadrez Escolar em 2006, e é o atual Campeão Mineiro Juvenil.

Aluno da 4a série do ensino Fundamental do Colégio Magnum, Arthur Gontijo Chiari, 10 anos joga xadrez há três. No currículo, 21 títulos, incluindo o de campeão Brasileiro sub-10 e Campeão Mineiro sub-12. “Comecei a jogar quando vi o tabuleiro na casa do meu tio, e pedi que meu pai me ensinasse”, disse. Para Arthur, o xadrez ajuda principalmente, no aprendizado da Matemática. “Ambos precisam de um bom raciocínio”. Mãe coruja, Cristina Gontijo, revelou que Arthur foi classificado para o Pan, em Medelín na Colômbia, e o mundial na Turquia.

Renato Pena (Repórter) - http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/85


EXERCITANDO O CÉREBRO
O xadrez é conhecido como “Jogo dos Reis”. Depois de alguns lances, o jogo adota um aspecto patronizado em todo planeta. Desde então, vem sendo praticado de todas as formas possíveis, sendo usado como elemento da educação na área escolar, lazer, esporte, passatempo e até como estratégia de guerras. Mas sempre promovendo a inteligência, a competitividade e a criatividade dos homens.

Por essa característica de exercitar de forma competitiva e saudável o cérebro do homem, o xadrez expandiu-se de um simples jogo regional indiano ao esporte globalizado que é hoje.


DIFERENÇA ENTRE OS PAN-AMERICANOS
No auge da festa dos esportes no país, o menino Arthur Chiari conquista em um Pan-Americano paralelo o título de Mestre FIDE, uma das maiores graduações do xadrez.

"Com apenas 10 anos, Arthur Chiari foi o 3º colocado no Pan-Americano de Xadrez, que aconteceu na Colômbia".

Você deve estar se perguntando: se o xadrez é um esporte, porquê a modalidade tem um Pan- Americano separado dos jogos Pan-Americanos que reúnem todos os esportes?

A resposta pode estar no quantidade de participantes dessa verdadeira “ginástica intelectual”. Para se ter uma idéia, só neste último Pan-Americano de Xadrez realizado na Colômbia, foram inscritos 800 atletas. Já imaginou como seriam os jogos Pan-Americanos 2007 com seus quase 6.000 atletas, mais os 800 de uma única modalidade, que é o xadrez? Daí a necessidade de divisão!

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HOMENAGEM AO MESTRE FIDE ARTHUR CHIARI
O atleta mineiro Arthur Chiari (foto), de 10 anos, estudante do colégio Magnum, será homenageado hoje, ás 15h, na Federação Mineira de Xadrez, pela conquista da medalha de bronze no Pan-Americano, em Medelim, na Colômbia, semana passada. Arthur participou do torneio com outros 74 enxadristas. Dos nove pontos possíveis, ficou com 7,5, empatado com o primeiro e segundo lugares, perdendo somente nos milésimos de desempate. Além disso conquistou o título de Mestre FIDE, tornando-se o mais novo jogador com essa honraria no Brasil. Este é um título vitalício concedido pela Federação Internacional de Xadrez aos enxadrista profissionais que tenham obtido pontuação igual ou superior a 2.300 pontos em, pelo menos, 24 partidas válidas pelo ranking oficial. O Mestre FIDE é o título que antecede ao Mestre Internacional e ao de Grande Mestre.

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XADREZ, UM JOGO DE PURA CONCENTRAÇÃO
Muita gente não sabe, mas ele já é um dos esportes mais praticados no mundo. Há ainda aquelas pessoas que insistem em não considerá-lo como um esporte de fato. O certo é o xadrez está sendo cada vez mais utilizado nas escolas públicas e particulares para trabalhar a concentração e o raciocínio dos estudantes. Pais, alunos e professores são unânimes em apontar os benefícios pedagógicos dos enxadristas.

Aspirante a uma vaga no curso de Controle e Automação, o estudante Lucas Crespo de Oliveira, de 17 anos, acredita que sairá na frente de muitos concorrentes graças ao jogo. “Aprendi a raciocinar muito jogando xadrez. Com isso, passei a ter mais facilidade nas matérias exatas que exigem concentração e raciocínio”, explica ele, que já conquistou o tricampeonato Mineiro Rápido de Xadrez. Lucas tem se sentido melhor também em relação á tomada de decisões e ao relacionamento com as pessoas.

Foi exatamente o que aconteceu com Thiago Ceccotti, de 16 anos. Há quatro, sua mãe resolveu matriculá-lo em uma escola de xadrez. Além de melhorar a concentração de Thiago, a administradora Ana Paula Ceccotti, pretendia trabalhar a socialização do filho, considerado tímido e introvertido. Quatro anos depois, Thiago é tido como um adolescente expansivo e de fácil relacionamento, segundo a mãe. E com um detalhe: o jovem acaba de conquistar o título de campeão mineiro escolar de xadrez 2007.

“É preciso deixar claro que deve haver o interesse e a dedicação do estudante”

“Quero investir cada vez mais no xadrez. Desde que eu entrei, melhorei muito na escola e no relacionamento com as pessoas. Sem contar Que fiz muitas amizades. Gosto tanto que quero aprofundar e conquistar novos títulos”, sonha Thiago. “Uma outa coisa boa do xadrez é que a atividade ensina a saber perder e conviver com a derrota, situação comum na vida de qualquer pessoa. Ele melhorou tanto a concentração que nem precisa estudar mais para as provas de matemática”, completa Ana Paula.

A diretora da Casa do Xadrez e da Federação Mineira de Xadrez, Luciane Sepúlveda Viana confirma que as duas instituições são procuradas cada vez mais por pais e estudantes com dificuldades na escola. Mas faz um alerta: “o xadrez não faz mágica. É preciso deixar claro que deve haver o interesse e a dedicação do estudante. Os pais e os próprios alunos não podem achar que ao ser matriculado no xadrez, tudo vai mudar de uma hora para outra, sem qualquer esforço. É claro que o xadrez trabalha e desenvolve a atenção, a concentração, o raciocínio e a memória”, completa Luciene. Segundo ela, o xadrez é um jogo muito dinâmico e cada peça pode ser movimentada de várias maneiras diferentes, obrigando o jogador a mudar o ritmo o tempo todo e a planejar jogadas que surpreendem o adversário.

E surpreender os concorrentes está virando uma especialidade para o estudante Arthur Chiari (foto). Com apenas 10 anos, ele já conquistou o título Pan-Americano de xadrez e segue, no próximo mês, para a Turquia, onde disputará o mundial. Em julho desde ano, Arthur sagrou-se o brasileiro mais jovem a conquistar o título internacional de Mestre FIDE (Federação Internacional de Xadrez), cobiçado por enxadristas de todo o pais. “Pedagogicamente, ele teve um grande crescimento também. Além disso, é uma pessoa muito mais madura, que sabe lidar com as derrotas, limites e questões disciplinadas”, explica a mãe, Cristina Gontijo.

http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/93

Obs.: Todos artigos acima foram transcritos, bem como as fotos, extraídas da página do Mestre Arthur Chiari: http://www.arthurchiari.com.br/

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