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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

427 - MAZELAS NO ENSINO SUPERIOR

UOL - EDUCAÇÃO - NOTÍCIAS

17/11/2011 - 15h53 / Atualizada 17/11/2011 - 19h09

Camila Campanerut

Em Brasília



MEC vai suspender autorização para 50 mil vagas em cursos superiores

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (17) que 50 mil vagas em cursos superiores serão suspensas por apresentaram notas abaixo de 3, segundo o IGC (Índice Geral de Cursos) e no CGC, indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e outros indicadores como infraestrutura e qualidade do corpo docente. O índice é elaborado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).

O anúncio é um alerta às 683 instituições de ensino superior com notas entre 1 e 2, que não cumpriram os requisitos estipulados pelo Inep de perfil do corpo docente, infraestrutura da faculdade e do projeto político pedagógico. A escala vai de 1 a 5.

"Algumas [instituições] estão perdendo hoje a autonomia e não podem mais abrir cursos sem autorização prévia do MEC. Queremos que o sistema continue em expansão, mas com freio nos cursos ou instituições com problemas de qualidade", afirmou Haddad.

“A medida incide basicamente nos cursos da área da saúde e de contábeis e administração”, afirmou o secretário de regulação e supervisão do ensino superior, Luis Massonetto.

Foram avaliadas 2.176 universidades, faculdades e centros universitários.


IGC e CPC

O IGC (Índice Geral de Cursos) é um indicador utilizado pelo MEC com pontuação variável de 1 a 5, expresso em conceitos. Ele é o resultado da média ponderada do CPC (Conceito Preliminar de Curso), que avalia os cursos de graduação e obedece um ciclo de três anos, em combinação com o Enade, que mede o desempenho dos alunos.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/11/17/mec-vai-suspender-autorizacao-para-50-mil-vagas-em-cursos-superiores.jhtm


Pensando bem, acho que o problema não se resolve cortando as vagas e sim investindo na base do problema, se há cursos ruíns ou professores de má qualidade ou formação pedagogica deficiente, melhor é investir pesado no núcleo do problema que todos ganham inclusive a sociedade.

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