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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

245 - Rio de Janeiro: Uma cidade reagindo tardiamente

Morros, Favelas, Drogas e a ausência do poder público, o resultado é a guerra na cidade maravilhosa. Podemos creditar a favelização, a ocupação dos morros e o comércio livre de drogas a falta de ação de muitos gestores públicos. A omissão e a falta de políticas públicas como saúde, segurança, educação, habitação, saneamento e no social, tudo isto fez surgir um território abandonado e assenhorado pelo crime organizado.

Mas, não podemos sair por aí culpando esse ou aquele político. Me lembro que no Governo de Leonel Brizola já havia uma situação insustentável de violência. Uma realidade que nunca foi enfrentada de frente. Quando digo de frente, é com a presença do governo, com ações que preencham as necessidades das comunidades.




O Rio de Janeiro é, hoje, o melhor exemplo do que acontece quando as autoridades não sabem o que fazer e deixam tudo para depois. Quando eles imaginam que é assim mesmo, que não há nada que possa ser feito. Mais algo de novo está sendo feito. As instalações das UPP´s - Unidades de Polícias Pacificadoras com a instalação de projetos sociais vem varrendo os traficantes de drogas.



A realidade é cruel. Intenso tiroteio na avenida Nossa Senhora da Penha, na favela Vila Cruzeiro, zona norte do Rio de Janeiro, provocou pânico entre moradores. No terceiro dia de ataques, a Polícia Militar do Estado realiza operações em 17 favelas da região metropolitana para conter a violência. Desde domingo, houve carros incendiados, metralhados e bases da polícia atacadas.


Mas, o que tem isso a ver com Marabá? Nada. Cada cidade com a sua realidade, com seus problemas. Aliás, a polícia tem feito muito. Sua atuação tem lotado o presídio e delegacias. Está faltando lugar para colocar tanta gente.


Acontecimentos recentes dão conta de que o alerta foi acionado. Desmantelamento de mais um Disque Drogas, Tentativa de fuga com explosão de bomba no Presídio e muita apreensão de drogas e etc. Nas praças e proximidades dos bancos muita gente em situação de exclusão social. Morando e dormindo em qualquer lugar, cheirando drogas e etc.



Quando você for a uma agência bancária dê uma olhada nas imediações e vejam o risco que você está correndo.


Nas praças públicas não vai ser difícil encontrar usuários de drogas. O município está crescendo, a violência também e muito precisa ser feito pelo social, pela educação, pelo esporte, saúde e etc. Que Deus nos ajude!

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