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domingo, 12 de dezembro de 2010

249 - RANKING DOS ESTADOS BRASILEIROS AVALIADOS PELO PISA

Algumas poucas unidades da federação poderão comemorar o atingimento ou superação das  metas do PDE - Programa de Desenvolvimento da Educação. A grande maioria ficou muito abaixo, conforme avaliação do PISA 2009.


O melhor desempenho da Região Norte no PISA ficou por conta do Estado de Rondônia, em 11º lugar, registrou:


398,7 pts em Leitura - média nacional 412,0 pts;
379,1 pts em Matemática - média nacional 386 pts;
397,7 pts em Ciências - média nacional 352,7 pts.


O ranking ao lado foi realizado com base na soma de pontos das três disciplinas e dividido por três.


Para realizar este levantamento, conforme quadro ao lado, tivemos acessos às informações do seguinte endereço: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/12/07/pisa-2009-os-numeros-da-educacao-no-brasil-923214119.asp 


Fica evidente, portanto, que a Educação brasileira é de baixa qualidade, em se comparada a de países desenvolvidos, principalmente nos estados que compõem as regiões Norte e Nordeste.


Que a educação não é motivo de orgulho, isto é óbvio. Porém, ficarmos indiferentes é que é dramático. Nossa soberania dependerá do nível de desenvolvimento de nossa população. Dizer que está melhorando é normal. Difícil é dizer que está longe do nível dos países desenvolvidos. Para que a educação possa melhorar pode-se chegar a inúmeras sugestões. Cada um fazendo ao seu modo e sem resultados expressivos.


Uma lei foi proposta pelo senador Cristovam Buarque dormita em alguma gaveta esquecida do Senado Federal. Trata de uma proposição: de que os filhos de políticos eleitos tenham por força de lei, de matricular seus filhos em escolas públicas. Desta forma o político iria rapidamente perceber as deficiências e saberia como solucioná-las. É simples.


O PISA, sigla do Programme for International Student Assessment, que, em português, foi traduzido como Programa Internacional de Avaliação de Alunos, é um programa internacional de avaliação comparada aplicado a estudantes da 7ª série em diante, na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.


Esse programa é desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo em cada país participante uma coordenação nacional. No Brasil, o PISA é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).


As avaliações do PISA acontecem a cada três anos e abrangem três domínios do conhecimento – Leitura, Matemática e Ciências – havendo, a cada edição do programa, maior ênfase em cada uma dessas áreas. Em 2000, o foco era na Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006, Ciências.





O PISA 2009 inicia um novo ciclo do programa, com a ênfase novamente recaindo sobre o domínio de Leitura.


O objetivo principal do PISA é produzir indicadores que contribuam para a discussão da qualidade da educação ministrada nos países participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria da educação. A avaliação procura verificar até que ponto as escolas de cada país participante estão preparando seus jovens para exercerem o papel de cidadãos na sociedade contemporânea.


O PISA é desenhado a partir de um modelo dinâmico de aprendizagem, no qual novos conhecimentos e habilidades devem ser continuamente adquiridos para uma adaptação bem sucedida em um mundo em constante transformação. Para serem aprendizes efetivos por toda a vida, os jovens precisam de uma base sólida em domínios-chave, e devem ser capazes de organizar e gerir seu aprendizado, o que requer consciência da própria capacidade de raciocínio e de estratégias e métodos de aprendizado.


A avaliação aborda múltiplos aspectos dos resultados educacionais, buscando verificar o que chamamos de letramento em Leitura, Matemática e Ciências.


O termo “letramento” pretende refletir a amplitude dos conhecimentos, habilidades e competências que estão sendo avaliados. O PISA procura ir além do conhecimento escolar, examinando a capacidade dos alunos de analisar, raciocinar e refletir ativamente sobre seus conhecimentos e experiências, enfocando competências que serão relevantes para suas vidas futuras.

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