Baseado no texto de: Amanda Cieglinski - Da Agência Brasil - Em Brasília
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/12/07/alunos-do-df-alcancam-melhor-resultado-no-pisa.jhtm
Os alunos do Distrito Federal foram os que atingiram a melhor média entre os 20 mil brasileiros que participaram do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) em 2009. Os resultados foram divulgados hoje (7). A prova é aplicada a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências.
Média, considerando as três disciplinas os destaques nacionais foram o Distrito Federal, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Outros estados também ficaram muito bem avaliados: Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Goiás.
MELHORES DESEMPENHOS
Considerando as três disciplinas, nenhum estado da região norte ou nordeste entre os 05 melhores desempenhos:
DISTRITO FEDERAL 439 pontos – 38 acima da nacional.
SANTA CATARINA 428
RIO GRANDE DO SUL 424
MINAS GERAIS 422
PARANÁ 417.
Em 2009, o Brasil aumentou o plano amostral e o número de alunos participantes para que os resultados do Pisa pudessem ser comparados por estado.
No fim da lista, ficaram os estudantes de Alagoas e do Maranhão que obtiveram a menor nota – 354 e 355 pontos respectivamente. Na sequência, aparecem o Acre, o Amazonas e o Rio Grande do Norte, todos com média 371. Os resultados inferiores do estado do Norte e Nordeste são reflexos do baixo investimento que foi feito nessas regiões nos últimos anos, segundo o ministro da Educação Fernando Haddad.
“É muito injusto cobrar do Norte e do Nordeste um desempenho comparável com o do Sul e do Sudeste, sabendo que só muito recentemente nós estamos dando as condições para que esses estados possam formular políticas educacionais consistentes. Vamos corrigir as desigualdades garantindo que não importa onde a criança nasça o investimento público seja o mesmo”, disse o ministro ao se referir ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Criado em 2006, ele repassa recursos aos estados mais pobres que não conseguem investir um valor mínimo por aluno ao ano.
RONDÔNIA É O DESTAQUE DA REGIÃO NORTE
Rondônia parece que vem descobrindo o caminho das pedras na melhoria do seu sistema educacional. O Estado conta com 1.562.417 habitantes (2006), possui área de 237.576,167 em km² e densidade demográfica de 6,6 habitantes por km², possui apenas 52 municípios. Suas principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária e extrativismo vegetal e mineral. O seu índice de analfabetismo é 8,6% (2001).
No ranking formado com base nas avaliações do PISA 2009, o Estado de Rondônia conseguiu o 11º lugar com as seguintes notas
Leitura 398,7 pts. A média nacional é de 412 pts. O desempenho ficou abaixo da média nacional;
Matemática 379,1 pts. A média nacional é de 386,0. Também ficou abaixo da média;
Ciências 397,7 pts. A média nacional é de 352,7. Foram 45 pontos acima da média nacional.
TOCANTINS SEGUNDO MELHOR DESEMPENHO DO NORTE
O segundo melhor desempenho do Norte ficou com o mais novo estado do Brasil, o Tocantins. Possui população de 1.305.728 habitantes (2005), área de 277.620,914 km² e 139 municípios. Suas
principais atividades econômicas são a agricultura, pecuária e o extrativismo. Ainda assim, tem elevado índice de analfabetismo:17% (2000). Conquistou o 15º lugar no ranking nacional com média de 382,0 pontos. Suas notas foram:
Leitura 390,7 pts. A média nacional é de 412 pts. O desempenho ficou abaixo da média nacional;
Matemática 363,4 pts. A média nacional é de 386,0. Também ficou abaixo da média;
Ciências 392,2 pts. A média nacional é de 352,7. Foram 39,5 pontos acima da média nacional.
AMAPÁ COMEMORA 3º MELHOR DESEMPENHO DA REGIÃO NORTE
Com uma população estimada de 615.715 (2006) e uma área de apenas 142.814,585 km², possui apenas 16 municípios. Tem como principais atividades econômicas o extrativismo vegetal (castanha-do-para e madeira) e mineral (manganês). Índice de analfabetismo de 9,2% (2000).
O Amapá é um dos destaques da região Norte e conseguiu o 17º lugar no ranking nacional. Sua educação foi avaliado e obteve as seguintes notas
Leitura 362,6 pts. A média nacional é de 412 pts. O desempenho ficou abaixo da média nacional;
Matemática 365,3 pts. A média nacional é de 386,0. Também ficou abaixo da média;
Ciências 378,2 pts. A média nacional é de 352,7. Foram 25 pontos acima da média nacional.
O ESTADO DO PARÁ 4º DA REGIÃO NORTE E 19º NO RANKING NACIONAL
Com morador de um município do Estado do Pará, do interior. Presenciando as notícias da Educação, com sucessivas trocas de secretários de educação, falta de professores e aumento da violência, dá para imaginar que não havia e portanto, não foi posto em prática um projeto para melhora do ensino, têmos um Estado RICO com uma população POBRE. Com uma riqueza altamente concentrada nas mãos de poucos, a população padece com a falta de políticas públicas.
Enquanto dirigente do Clube de Xadrez estamos procurando até o dia de hoje, contato com o Secretário de Educação. Tá difícil, mais não vamos desistir. O resultado do afastamento das autoridades de sua população resulta nisto que estamos vendo: uma educação muíto ruím; elevados índices de violência e alta concentração de riquezas.
O grandioso Estado da Região Norte, o Pará, detém uma área de 1.247.689,5 km² e uma população de 7.110.465 habitantes (2006) e apenas 143 municípios. O Estado é rico, muito rico econômicamente falando, suas principais atividades econômicas a agricultura, pecuária, extrativismo e mineração e 10,6% de analfabetismo:10,6% (2003).
A prova de que o nível de educação é ruím, vem nos números do PISA 2009, vejam abaixo:
Leitura 383,4 pts. A média nacional é de 412 pts. O desempenho ficou abaixo da média nacional;
Matemática 362,8 pts. A média nacional é de 386,0. Também ficou abaixo da média;
Ciências 381,8 pts. A média nacional é de 352,7. Foram 29,1 pontos acima da média nacional.
TODO ESTADO TEM ESPAÇO PARA MELHORAR
Na avaliação do ministro, todo estado, “tem espaço para melhorar”. “O importante é o movimento de buscar a excelência”, afirmou. Realmente ele tem razão. Mas, o que está sendo feito já sabemos do resultado final e, tem que melhorar muito. Precisa de um projeto nacional de ensino em jornada dupla, integral, com o ensino nos dois períodos, manhã e tarde, pelo menos. Assim, tanto melhoraremos a educação como o social. Retirando as crianças e adolescentes das ruas. Mas, parece que este não é o pensamento do ministro, pena.
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