Da esq. para a dir.:Professor Gilenno, Yure Santos, Marcos Vinícius, o Campeão Athos Luan, Dholsef, Davi Silva e Arnilson de Assis |
O dia 17 de março de 2018 marcou a abertura do ano para as
atividades do Clube de Xadrez Marabá, na pauta a realização do Festival
Marabaense da Criança (FEMAC), com a realização dos Campeonatos Marabaenses
2018 Sub 12 e Sub 14 anos no masculino e feminino. Estas atividades com o apoio
da Federação Paraense de Xadrez – FEXPA, da Secretaria Municipal de Educação e
do Shopping Pátio Marabá, realizado no Shopping Pátio Marabá na Casa do Pão de Queijo que cedeu gentilmente suas instalações.
Havia uma expectativa de um grande número de atletas, tudo
por conta de uma ampla divulgação feita pelas redes sociais pelo Clube de
Xadrez Marabá para os estabelecimentos de ensino, gestores, professores e enxadristas.
Coube também, a Diretoria de Ensino da Secretaria de Educação fazer a
informação chegar diretamente para 106 unidades escolares. Mas, os números não aconteceram
como era esperado. Contamos com a participação de apenas uma escola no Sub 12
anos, a Escola São Francisco, esta que é um grande orgulho para o Clube de
Xadrez, nenhuma dificuldade abateu o trabalho que já dura mais de 12 anos e é
fiel ao trabalho que resultou em excelentes enxadristas e alunos.
O atleta que parece ser sempre feliz Athos Luan M. Lima, da
Escola São Francisco foi o grande vitorioso da competição que foi realizada
pelo Sistema Round-Robin com o tempo de reflexão de 21 minutos e critérios de
Sonneborn-Berg e Progress para atletas empatados, realizado pelo Software Swiss
Perfect 98. Athos estava confiante, ou melhor, estava de boa, totalmente
à vontade, quer dizer, sem o peso da responsabilidade, mas, confiante. Seus
maiores desafios seria vencer aos garotos Dholsef Tabosa e Marcos Vinícius
considerados como favoritos. Sua única derrota, talvez um respeito maior ocorreu
diante do Dholsef, fora isso venceu aos demais e se tornou pela primeira vez
Campeão Marabaense de Xadrez.
Esse espaço parabeniza a todos os atletas participantes e
medalhistas, bem como os garotos Marcos Vinicius L. Silva e Dholsef de Oliveira
Tabosa, respectivamente segundo e terceiros colocados.
A gente fica feliz ao ver esses garotos com tanta energia positiva, se encontrando com o mundo do xadrez e evoluindo como aluno, enxadrista e cidadão.
Quanto ao garoto Dholsef de Oliveira Tabosa, o nosso Kramnik, um grande
enxadrista, parece que não estava com a calma e a concentração de antes, mesmo
assim, sempre deixa suas marcas positivas com boas partidas.
O Clube de Xadrez Marabá com a realização das competições
estudantis deste final de semana, inicia seu calendário para o ano de 2018,
todo recomeço para trabalhos voluntários de uma equipe pequena é bem difícil. A
realização do Festival Marabaense da Criança (Femac), com os Campeonatos Marabaenses
de Xadrez 2018 das categorias Sub 12 e 14 no masculino e feminino, dispendeu
muito trabalho e contamos com o apoio da Professora Laura, Professor Gilenno
Rocha e do Professor Antônio Jorge, pessoas muito solidárias.
As batalhas foram tantas, uma correria de vários dias para a
elaboração da identidade visual, obtenção das medalhas e dos banners,
culminando em objetos muito lindos e elogiados. Conseguimos as medalhas com o apoio
pessoal do Secretário Municipal de Educação Sr. Luciano Dias e, que as
competições fossem informadas para 106 gestores escolares. Coube ao Shopping
Pátio Marabá nos brindar com os banners, abrilhantando ainda mais os nossos
campeonatos. A todos os apoiadores e colaboradores diretos e indiretos, agradecemos imensamente. Na imagem ao lado o garoto Yure Souza Santos.
Na imagem ao lado o garoto Davi Silva da Silva.
Recebi este depoimento da Diretora Vanusa, da Escola São Francisco, que prestigiou seus alunos:
"Uma pessoa parou para olhar a competição de xadrez, percebi que o sotaque dele era diferente e ele estava impressionado ao ver os garotos educadamente jogarem xadrez. Disse-me que era francês e estava paralisado ao ver essas crianças jogando xadrez, coisa rara de se ver por essas paragens, bem como, um aluno lendo um livro."
Este senhor disse que era francês.
Olha aí a impressão positiva que o xadrez deixa para um visitante do exterior e, do outro lado da moeda, sobre a imagem da nossa cidade que não incentiva a leitura e a prática enxadrística.
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