Tenho acompanhado alguns jogos de Voley da Super Liga, os jogos são muito interessantes e de altíssimos nível. Vale a pena o show de belas atletas e lances sensacionais. No entanto, como milito no esporte amador sei o que é a falta de um patrocinador. É muito difícil promover qualquer modalidade esportiva sem patrocínio, seja público ou privado. Mas, no entanto, é curioso ver como a Rede Globo exibe o jogo.
A Rede Globo sempre consegue os direitos de transmissão de importantes competições e, realmente agrada aos telespectadores quando mostra um jogo aqui ou acolá, mesmo deixando toda a competição fora da sua grade, prefere a exibição das partidas finais.
Me chama a atenção como a emissora trata o nome das equipes, omitindo os verdadeiros, que são de empresas que investem pesado na formação das equipes e consegue manter nossos melhores atletas jogando por aqui. No dia de hoje, 07/04/13 o jogo mostrado era: Unilever versus Solys Nestlé e a tv narrava como sendo Rio de Janeiro versus Osasco. Bola fora da emissora carioca.
Só faltou encobrir os uniformes das moças contendo a imagem de seus patrocinadores. Claro que não daria para fazer isso segundo a segundo deste importante jogo decisivo. Se estava mostrando as logomarcas, podia narrar o jogo citando os nomes dos clubes, não importa que estes sejam marcas expressivas na economia brasileira e que investem fortunas nos clubes e pagam o salário de muita gente boa que nos trazem medalhas nas olimpíadas em que jogam.
Outros veículos da imprensa apresentam os nomes dos clubes de voley, em total respeito com quem investe no esporte. Seria importante que a Globo pudesse rever e dá os devidos créditos aos times e aos seus respectivos nomes.
O google mostra vários links em que a imprensa trata os times de voley com os seus respectivos nomes e alguns links da Globo com o nome das cidades dos respectivos times. Por fim, não pode o Esporte perder os seus patrocinadores. As empresas que patrocinam os times de futebol, de voley, do xadrez e etc, devem continuar patrocinando e virar a cara, quer dizer, tapar os ouvidos para a narração da Rede Globo.
O texto acima foi produzido logo após a vitória espetacular da UNILEVER, cujo treinador é o Bernadinho. Agora, veja texto colhido no site UOL ESPORTE (18/04/2013):
Vice-campeão da Superliga detona Globo e poder financeiro de adversários
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Leandro Carneiro e Luiz Paulo Montes Do UOL, em São Paulo
Presidente do Grupo Sada, patrocinador master do Cruzeiro, vice-campeão da Superliga Masculina, o empresário Vittorio Medioli perdeu a paciência com alguns pontos relacionados à competição nacional e também com a Globo, emissora que detém os direitos de transmissão do campeonato.
Na última segunda-feira, o Blog Saque, do jornalista Daniel Bortoletto, do jornal Lance, publicou em primeira mão um e-mail enviado por Medioli à diretoria da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), no domingo, pouco após a derrota de sua equipe para o RJX. O UOL Esporte teve acesso ao mesmo conteúdo. No texto, o empresário detona a emissora carioca. Em uma primeira crítica, ressalta o problema das narrações omitirem o nome dos patrocinadores das equipes e, na maioria das vezes, chamá-los pelo nome das cidades que representam na Superliga, tanto nas transmissões em TV aberta como as de TV fechada. "Os times, por imposição de CBV/Globo, não possuem nome. Quem decide o nome ridículo do time é a rede que levou os direitos televisivos, sem pagá-los aos clubes. Pelo menos, pagasse para fazer o que quer!, mas é de graça", diz trecho do e-mail. Outro ponto questionado é o calendário da competição. Atualmente, a Superliga é disputada em aproximadamente cinco meses, com a final em jogo único, em uma sede determinada em conjunto pela Globo e pela Confederação. "A final da Superliga se disputa em uma manhã de domingo. A grade não permite outra solução. A rede de tevê determinou, ponto final. No exterior, é melhor de 3 ou 5 jogos, aproveitando a importância da decisão para dar retorno aos patrocinadores e satisfação aos torcedores, vender camisas e dar visibilidade a quem investe", reclama. O UOL Esporte apurou que o e-mail não foi bem recebido pela CBV, mas foi analisado e colocado em discussão em uma reunião com os atletas e dirigentes, na última terça-feira, no Rio de Janeiro. Todos os envolvidos, porém, evitam comentar publicamente a questão, para não criar um debate polêmico e evitar possíveis rusgas. A reportagem também procurou Vittorio Medioli, que disse não temer retaliações por parte da emissora e até mesmo da entidade máxima do vôlei brasileiro pelas críticas fortes que fez. "O que os clubes desejam é a sustentabilidade de todos, também da parceria com a tevê. Essa é fundamental. Uma Superliga melhor, melhora também os negócios da tevê. O vôlei precisa de organização e de formulas sustentáveis, que hoje faltam no Brasil e até em muitos outros países. Retaliações? Isso não existe. Falei com Ary Graça e ele entende a necessidade de todos se unirem para um vôlei melhor. A carta enviada é direcionada a Ary Graça, presidente da Federação Internacional e licenciado da CBV, e também ataca também clubes rivais. Especialmente RJX, equipe do bilionário Eike Batista, e Sesi/SP, por motivos financeiros. Segundo ele, os dois projetos, de R$ 17 milhões e R$ 12 milhões, respectivamente, 'abrigam' 11 jogadores de seleção brasileira. Medioli vai além, e diz que a verba utilizada pelo Sesi para manter a equipe é conquistada "por contribuição sindical compulsória, por força de lei, inclusive da minhas empresas. Recursos destinados legalmente e estatutariamente ao amparo social e educacional dos trabalhadores e de seus filhos", diz o empresário, referindo-se ao fato de o Sesi ser uma entidade para prestar assistência social aos trabalhadores industriais. "Lembremos que os clubes representam municípios, possuem torcidas bairristas apaixonadas, e o SESI chega nesses mesmos municípios para competir contra os times do coração dos trabalhadores das empresas, as mesmas empresas que contribuem para seus cofres. A meu ver não tem sentido! Seria como o SESI disputar com time próprio no futebol contra o Palmeiras e cobrar contribuição dos torcedores palmeirenses", disse, à reportagem. "Depois de 4 temporadas de Sesi, o que sobrou? O RJX, com 50% mais de orçamento (!) do que o próprio SESI. Os atletas da seleção se dividem entre eles. A próxima Superliga já tem finalistas decididos e campeão garantido", escreve o dirigente, no e-mail enviado. O longo texto critica o calendário da competição e diz que as equipes trabalham durante cinco meses no ano. Nos outros, apenas '12 atletas milionários', dos dois clubes citados, ficarão na ativa - referência à seleção brasileira. Procurada pelo UOL Esporte na noite de quarta-feira para comentar as declarações do presidente do Cruzeiro, a Globo ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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