No xadrez, o tempo todo está se criando jogadas, das mais simples às mais complexas, para se alcançar o objetivo proposto que são: capturar o adversário, proteger nossas próprias peças, atacar o Rei adversário, entre outras. Dessa forma, a prática do jogo parece potencializar o desenvolvimento de habilidades como: planejamento estratégico (atenção executiva), o manuseio das peças no tabuleiro (atenção seletiva) e a concentração no jogo (atenção sustentada).
Além dessas habilidades é possível observar sua interferência nas seguintes
áreas do desenvolvimento (PINTO; CAVALCANTI, 2005):
ÁREA MOTORA: Coordenação viso motora, coordenação dinâmica manual, orientação espacial.
ÁREA COGNITIVA: Memória, atenção e concentração, raciocínio, antecipação
e planejamento, bem como a sua linguagem.
ÁREA AFETIVO-EMOCIONAL: Socialização.
ÁREA ACADÊMICA: Construção do número e oralidade.
É necessário envolver-se pessoalmente nos desafios, sensibilizar-se, mobilizar-se, ousar acreditar que a escola pode se renovar a cada dia e que o conhecimento pode romper com preconceitos e rótulos associados aos alunos hiperativos, garantindo a eles o desenvolvimento de suas potencialidades.
Esta pesquisa é apenas o começo do novelo que o problema do TDAH apresenta hoje nas escolas. Há muito ainda por desenrolar, pesquisar e estudar sobre o assunto na busca de melhores alternativas.
Este artigo foi provocado pela leitura da revista Super Interessante ed.
306 - julho / 2012 páginas 56 a 58. Também, introduzimos o artigo de Elizabeth
Kuchiniski de Francisco sobre o Xadrez e a Hiperatividade, publicado no site: http://paxc-xadrezescolar.blogspot.com.br/p/o-xadrez-e-hiperatividadetdah.html.
Francisco Arnilson de Assis é o atual presidente do Clube de Xadrez Marabá. É Licenciado em Letras e Literaturas Vernáculas pela Universidade Federal do Pará e escreve a Coluna Xeque-Mate no Jornal Opinião de Marabá - Pa.
Um comentário:
Sensacional...
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