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sábado, 14 de julho de 2012

CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO: CAUSAS E EFEITOS (1)



 

A Educação brasileira embora ainda não tenha uma prática sistematizada do xadrez como ferramenta pedagógica, vem crescendo no país. O Clube de Xadrez Marabá acredita na melhoria do ensino por meio do xadrez e acompanha as notícias ligadas à qualidade do ensino ou os percalços que levam a educação a um resultado deprimente. Mas, chegará um dia em que a Educação será prioridade e teremos ensino integral e o xadrez como instrumento de apoio, complemento, enriquecedor e etc. A educação será bem melhor, muito melhor com a inserção do xadrez, com isto teremos um país menos violento, menos mortes no trânsito, menor índice de corrupção, melhor aplicação das verbas públicas e leis que realmente possam punir e reaver os recursos desviados. Eu acredito nisto. Xadrez é EDUCAÇÃO!

Mas, enquanto não muda prá melhor vamos nos conformando (que chato esta afirmação) com a situação e descobrindo problemas decorrentes da falta de educação e cidadania, da falta de respeito e mal uso dos recursos públicos. É a corrupção que tem as suas causas e efeitos.

O texto abaixo foi copiado da internet. Não é de nossa autoria. Postamos pela relevância do assunto e pelos efeitos danosos.



CORRUPÇÃO NA EDUCAÇÃO: CAUSAS E EFEITOS

Uma burocracia mais profissionalizada é essencial para reduzir a ocorrência de despesas irregulares e a falta de prestação de contas, problemas frequentes segundo os relatórios da CGU.

Somente em 2009, sete dos nove programas do governo federal analisados para esta reportagem enviaram a estados e municípios R$ 9,8 bilhões, de acordo com relatório do Ministério da Educação.

Recursos envados para o Fundeb (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), por exemplo, renderam a estados e cidades do Brasil mais de R$ 5 bilhões só em 2009.

O Fundeb é responsável pelo pagamento dos professores, compra de materiais escolares e realização de algumas obras nas escolas. De acordo com o levantamento da Pública, o CGU constatou 142 irregularidades ligadas ao uso de recurso do Fundeb nas 32 cidades da Amazônia auditadas.

Quase 70% dessas irregularidades referem-se à auséncia de prestação de contas e despesas irregulares, como compras feitas sem licitação. Ou seja: nestes casos, há fortes indícios de corrupção.
Favorecem este cenário o centralismo exagerado das ações nas mãos dos prefeitos, a falta de critérios objetivos na definição das ações e despesas das Prefeituras com Educação e, é claro, a falta de controle social, que e gritante na região norte.

O pesquisador Clóvis de Melo, da Universidade Federal de Pernambuco, demonstrou em sua tese de doutorado como a corrupção tem um efeito perverso sobre o nível educacional de um município.
O levantamento, realizado a partir de dados de 556 cidades brasileiras, constatou que “nos municípios em que a corrupção foi detectada, a estrutura educacional apresentava índices de precariedade superiores aos dos municípios sem corrupção: menor número de bibliotecas, de equipamentos pedagógicos, de dependências administrativas e de estruturas de apoio, além de turmas maiores e maior contingente de professores menos qualificados e com menor remuneração”.

“Em suma, os alunos dos municípios com corrupção passam a contar com menor quantidade de insumos educacionais, o que resulta em deficiência de aprendizagem”, conclui Melo em sua tese.

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