Mesmo em meio às correrias que sempre
antecede aos nossos torneios, principalmente quando temos que preparar o
ambiente e ordenar todo o material necessário, coisa que sempre buscamos fazer
com antecedência, ainda sim, conseguimos fazer a defesa do Projeto Xadrez nas
Escolas, um lance de mestre, no dia 13 de abril às 14h30 na Secretaria Municipal de Assistência Social,
tendo como promotor do processo seletivo o Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA).
Naquela bela tarde havia uma plateia atenta
e interessada na apresentação dos 19 projetos alinhados na Resolução Nº. 137, de 21 de janeiro de 2010 do CONANDA. A
cidade de Marabá revelou por meio de várias entidades da sociedade civil
organizada, vários trabalhos exercidos com amor, carinho e voluntariado. Foi
uma beleza constatar a sobrevida e o alcance social, o atendimento que se dá
sem o devido reconhecimento. Aliás, ainda não foi devidamente reconhecido a
importância da responsabilidade social, quero dizer, não existe o mérito social
aos diversos atores sociais responsáveis por inúmeras ações e milhares de
beneficiários.
Acompanhado do nosso
diretor e consultor pedagógico Pascoal Ferreira, preparamos nossa defesa e
mostramos a origem e a abrangência de nosso trabalho social, por diversas
escolas e municípios, oferecendo nossos serviços e oficinas preenchendo vasto
currículo social, uma experiência sempre crescente, ampliando a capacidade de
melhoria do rendimento escolar, aumento da disciplina, redução da violência,
aumento da capacidade de concentração, atenção, memorização, habilitação do
sistema cerebral para situações complexas (tomadas de decisão, raciocínio
lógico, sequencia de pensamento e etc).
O Projeto Xadrez na
Escola, um lance de mestre tem como objetivo geral desenvolver trabalhos
sócio-pedagógicos que possam contribuir para a formação intelectual e de
melhorias no processo ensino-aprendizagem de crianças e adolescentes, com
vistas ao desenvolvimento da personalidade humana, no exercício do uso da
ética, da moral e do respeito mútuo entre as pessoas, indistintamente de raça,
sexo ou credo religioso.
Dentre os objetivos
específicos:
a) Trabalhar por meio da prática do jogo do xadrez, as
potencialidades individuais de crianças e adolescentes com vistas ao seu
desenvolvimento intelectual, moral e social para um melhor exercício e uso da
cidadania;
b) Despertar nos alunos
com baixa frequência e rendimento escolar, as suas próprias habilidades que
lhes farão tornar-se membros ativos da sociedade;
c) Incentivar a prática
do xadrez nas escolas, com vistas a resgatar a auto-estima de alunos que há
muito tempo caíram em descréditos para consigo mesmo;
d) Despertar na
sociedade como um todo, por meio da pratica do jogo do xadrez, a valorização e
o reconhecimento dos seios escolares da rede pública como verdadeiros pólos que
são, de construção e reconstrução da pessoa humana;
e) Disseminar
indistintamente o xadrez, pelas mais variadas camadas sociais, como ferramenta
indispensável ao treinamento do intelecto humano para torná-lo auto-suficiente
em suas múltiplas atividades, com habilidade, coerência, ética, moral e
respeito para com os seus semelhantes.
Para nossa alegria e
felicidade pudemos sentir uma boa receptividade em nossa apresentação. Fomos procurado
por representantes comunitários, escolares e pais e pela coordenadora do
Conselho Tutelar que compreendeu que o enxadrismo é uma ferramenta de inclusão
social que já deveria ter maior inserção nas políticas públicas. Fizemos uma
boa amizade com a Senhora Coordenadora (agora não me recordo do nome dela).
Na operação técnica,
assessorando todas as apresentações estava o enxadrista (forte) Juliano Castro
Alves. Reafirmamos nosso reconhecimento
a capacidade do povo Marabaense de contribuir com a melhoria social. Pelo que
vi, há muita gente voluntária fazendo trabalhos de excelência e merecem ter o
seu projeto aprovado. Quero dizer que, se for para eliminar alguns ( espero que
não ocorra com o xadrez, claro), talvez um ou outro pudessem ser
reprovados. De parabéns aos voluntários.
A Prefeitura não conseguiria abraçar tão vasta e diversificada rede de proteção
social.
A representante do
bairro do Quilômetro Sete Jeania apresentou o Projeto Adote Cultura Vida, após
sua bela defesa de projeto, leu lindo e emocionante poema feito de improviso,
ali mesmo, conseguindo costurar poeticamente às entidades e os projetos
apresentados. Muito bom.
Enfim, iremos
apresentar o resultado da seleção e ver a nossa sorte e competência. Será que
vamos ser selecionados? Fizemos a nossa parte e vamos esperar.
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