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terça-feira, 12 de outubro de 2010

215 - O ensino de xadrez contribui para o desenvolvimento da memorização, raciocínio e criatividade

Tabuleiro Multifuncional - Além de apoio a aulas de matemática, história e geografia, o ensino de xadrez contribui para o desenvolvimento da memorização, raciocínio e criatividade

Artigo publicado na Revista Educação - Edição 97



Aos 5 anos, Juliana estava entre as meninas mais tímidas de sua turma. Escutava muito e falava pouco. Foi com essa idade que ela começou a jogar xadrez, oferecido na grade curricular da Escola Stance Dual, em São Paulo, onde estuda. A menina logo mostrou grande habilidade para o jogo, o que fez a professora Sandra Guidi notar mudanças na postura de Juliana, hoje com 7 anos: "A prática do xadrez a fez perceber qualidades. Ela se soltou mais, fez novos amigos. De muito tímida, passou até a me auxiliar na hora de checar as jogadas dos outros alunos."



Juliana não é a primeira a usufruir das qualidades do xadrez. Albert Einstein, que revolucionou a física moderna, utilizava um tabuleiro para demonstrar a quarta dimensão. Lênin, o líder da Revolução Russa, dizia que o jogo era um fator de elevação de espírito do bom revolucionário. Voltaire, pensador francês conhecido pela ironia e sagacidade, proclamou o xadrez como um fator de honra ao espírito. Benjamin Franklin, o inventor da eletricidade, e Goethe, o maior escritor alemão de todos os tempos, já creditaram ao xadrez uma importância singular, tanto do ponto de vista cultural quanto do desenvolvimento do raciocínio lógico.



Nos antigos países comunistas, por exemplo, sempre foi um esporte incentivado pelas autoridades nas escolas e nos clubes sindicais. Os cientistas soviéticos chegaram a criar em Moscou uma faculdade de xadrez, que desde 1966 forma professores e enxadristas de renome internacional, como Yuri Balashov, considerado um dos grandes mestres da modalidade. A presença do xadrez também se multiplica nas escolas brasileiras. Seus entusiastas acreditam que ele incentiva as crianças no aspecto psicológico e contribui para desenvolver memorização, criatividade, raciocínio e resolução de problemas, tudo aliado a diversão, pois não deixa de ser um jogo.



A educadora Estela Milani, coordenadora de matemática do Colégio Magno, de São Paulo, quer aproveitar a tendência para mudar a concepção de ensino dos professores. "Estudos comprovam que há um crescimento exponencial de informação, coisa de 100 vezes a cada 20 anos. É um excesso de fatos desconectados que entram na cabeça de uma criança ou adolescente diariamente. Logo, não dá mais para a escola ensinar o conteúdo somente pelo conteúdo. O professor moderno precisa dirigir o foco para o desenvolvimento de certas capacidades. O xadrez cai muito bem nesse contexto", diz.



O domínio de si mesmo, a disciplina, a capacidade de análise e síntese, a criatividade e a imaginação são as capacidades às quais se refere Estela, que bancou o xadrez na grade curricular da escola desde o início deste ano, nas aulas de matemática. Para capacitar os professores, pediu apoio para a psicóloga, enxadrista e professora Cristiane Fiúsa Carneiro, que já foi campeã brasileira da modalidade e atualmente delimita uma dissertação de mestrado baseada nos aspectos positivos do ensino de xadrez nas escolas.



"Comecei a jogar xadrez no clube, quando tinha 13 anos. Fiquei de recuperação em matemática na escola na mesma época", diz Cristiane. "Quando peguei gosto pelo jogo, minhas notas melhoraram muito, nunca mais tive problema com a disciplina. Não notei nenhum aspecto ruim no xadrez até hoje."



Muito além da matemática - Não é somente entre números e contas que o xadrez surge nas escolas. O colégio Stance Dual promove um contato entre as crianças e o tabuleiro a partir dos quatro anos, dentro da grade curricular, mas desvinculado do ensino de matemática. A pedagoga Sandra Guidi, professora da escola, foi quem propôs à direção a atividade.



"É claro que não dá para começar a ensinar o jogo para crianças muito pequenas. A partir dos quatro anos, contamos historinhas que envolvem o xadrez e a própria origem de cada peça, inclusive com as crianças ajudando a montá-las", conta. "Aos seis anos, há 30 minutos de aula. Até que, quando elas chegam na terceira série, temos uma sessão por semana. No ensino fundamental, o xadrez passa a ser extracurricular, mas a procura é grande."



Outro colégio a adotar o ensino da modalidade foi o Pentágono, de Alphaville (Barueri). A professora Renata Falcone estuda o jogo desde 1999. "O importante é ter a técnica do jogo aliada à pedagogia. O xadrez engloba áreas do conhecimento como história e geografia, pois o jogo teve várias formas ao longo do tempo", conta Renata. "Depois, contamos a história de cada peça. Isso obriga os alunos a ler a respeito, o que fortalece a gramática. Por último, óbvio, desenvolve a matemática", diz a professora.



No início, os alunos aprendem outros jogos que lembram o xadrez, como o ta-te-ti e o de damas. Posteriormente, eles são apresentados a um castelo medieval e às peças do xadrez. "Isso é fundamental para a criança pegar gosto pelo jogo. Por exemplo: a peça que representa o soldado anda duas casas em sua primeira jogada. Depois, só uma por vez. Por quê? Nas guerras, o soldado sai correndo no início das batalhas. Detalhes como esse fascinam as crianças", diz Renata, que valoriza a ética acima dos fatores pedagógicos: "O xadrez tem uma tendência natural ao respeito mútuo. Você estuda o adversário, vê o outro e tenta se enxergar através dele. Isso faz dele muito mais que um simples jogo".



Apoio na rede pública - O presidente da Federação Paulista de Xadrez, José Alberto dos Santos, e o enxadrista Luiz Loureiro queriam ver o maior número possível de crianças praticando a modalidade. Como lugar de criança é na escola, nada como associar as duas coisas. Foi então que, em 1996, a Federação deu início a um projeto de massificação do esporte. A primeira tentativa foi levar professores de xadrez até os colégios para ensinar os alunos. Depois de algumas experiências mal-sucedidas, descobriu-se o problema: como os professores das escolas não sabiam jogar, não estimulavam as crianças. Era preciso ensinar os professores para que eles ensinassem seus alunos. E isso foi feito a partir de 1998.



Desde então, o xadrez deslanchou. Em 2004, todas as 173 escolas de Campinas, em São Paulo, passaram a contar com material próprio para dar aulas. O mesmo vale para todas as unidades da Febem de São Paulo. Nos campeonatos inter-escolares, o teto de participantes é de 2 mil alunos. Hoje, segundo José Alberto, há uma espécie de febre pelo esporte. "Dez anos atrás, não recebíamos sequer um pedido para elaborar ou fornecer material de xadrez para escolas", conta. "Agora, recebemos entre 20 e 30 pedidos semanais."



A dupla ministrou, em fevereiro, o primeiro curso de ensino de xadrez para professores da rede pública paulista, em Campinas. O curso é resultado de um convênio com a Secretaria de Estado da Educação. "Nosso objetivo é ver o xadrez em todos os municípios. Estimamos hoje que ele chega a 600 escolas públicas", diz José Alberto.



De acordo com a Secretaria de Educação Básica (SEB), do MEC, no segundo semestre desse ano, será implantado o projeto Xadrez nas Escolas. Em parceria com Ministério dos Esportes, o programa capacitará educadores de todos os estados do país, com exceção de São Paulo e do Acre, para ensinar o jogo formalmente para nas escolas. As secretarias de educação (Seducs) dos estados selecionarão 50 escolas e a prioridade são as instituições carentes. Segundo o MEC, outras escolas serão atendidas ao longo do tempo.



Livros apresentam o jogo

Primeiro, o xadrez chega com os professores. Depois, entra na grade curricular. Por fim, os livros paradidáticos. O xadrez já cumpriu esse caminho, embora os títulos no mercado ainda sejam escassos. Um deles é O Ensino de Xadrez na Escola, de Abel Segura Fontarnau (Artmed, 336 págs., R$ 48), que nasceu e vive na Espanha, um dos países em que o ensino do esporte foi mais incentivado nos últimos anos.



Fontarnau usa a experiência adquirida como fundador da Escola de Xadrez de Barcelona para enfatizar a prática da modalidade. Feito como um caderno de exercícios, o livro mostra situações do jogo e pede para que os alunos as resolvam. No final, há um caderno de soluções. A faixa etária a que se destina o livro é para crianças entre 6 e 11 anos. Um problema, contudo, atrapalha a sua adoção: falta de teoria e de uma contextualização mais adequada do surgimento do esporte e do sentido de cada peça. Apesar da faixa etária ao qual se destina, o livro não satisfaz perguntas que poderiam ajudar a criança a se envolver melhor com o esporte.



Esse é justamente o caminho escolhido por Xadrez para Crianças, das brasileiras Regina Ribeiro e Fernanda Letícia Loth (EKO, 180 págs., R$ 24). As autoras unem a experiência de quem pratica o esporte - Regina foi cinco vezes campeã brasileira - à sensibilidade de quem sabe o que é ensinar: Regina trabalha com xadrez nas escolas há 23 anos e Fernanda, há 10. Por meio do menino Yuri, personagem central, elas contam a história do jogo, o sentido de cada peça e ainda propõem exercícios. Com abundância de ilustrações, o livro pode ser usado como complemento para o de Fontarnau. Se no primeiro falta empatia, mas sobram exercícios práticos, no segundo faltam justamente os exercícios que ajudam a criança a se familiarizar melhor com o jogo antes de partir confiante para o tabuleiro.



Auxílio à auto-estima

Enquanto as escolas estaduais tinham os primeiros contatos com o ensino de xadrez, os tabuleiros já eram velhos conhecidos nas unidades da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem). Segundo José Alberto dos Santos, presidente da Federação Paulista de Xadrez, todas as unidades da instituição tem material para o jogo. "Em 2001, Saulo de Castro Abreu Filho (atual secretário de Segurança Pública) era o diretor-geral da Febem. Como gosta de xadrez, e houve uma aproximação entre ele, o Gabriel Chalita (então secretário da Juventude, atual secretário de Educação) e a federação. O aspecto social de se ensinar xadrez para menores infratores era interessante. A partir de janeiro de 2002, começamos a preparar funcionários para ensiná-los."



Atualmente, mais de três anos após o início do projeto, o xadrez é o segundo esporte mais praticado nas unidades, perdendo somente para o futebol. A empolgação já rendeu frutos. "Chegamos a organizar um campeonato com 40 internos de todo o estado", lembra José Alberto." Os três primeiros colocados foram convocados para disputar um torneio estudantil. Compramos roupas novas para os três disputarem o torneio e não dissemos a ninguém que eles eram da Febem. A satisfação de serem tratados como um jovem qualquer, e não como infratores, foi única na vida deles."



Reportagem: Fernando Vives e Leandro Beguoci
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=10685

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

214 - Em novembro acontecerá o Aberto do Pará 2010

Acontecerá no período de 12 a 15 de novembro, em Belém, o Aberto do Pará, promoção da Federação de Xadrez do Pará (FEXPA).


O grandioso evento dará isenção das inscrições aos Grandes Mestres (GM´s) e Mestres Internacionais (MI´s) e Mestres Fide (MF´s) desconto de 50% (cinquenta por cento).


A organização cobrará R$ 25,00 para os menores e R$ 40,00  para adultos, se fizerem suas inscrições até o dia 11/11/2010. Caso a inscrição seja efetuada no dia 12/11/2010 será cobrado R$ 40,00 para menores e R$ 60,00 para maiores. Os interessados deverão efetuar o depósito na seguinte conta: Itaú – Agência 6314, Conta Corrente 10129-3. A organização pede para que não se faça depósito em caixa rápido.


Ao realizar a inscrição por e-mail, o endereço a ser encaminhado é clauber@fexpa.org.br e deve-se informar os seguintes dados: nome completo, CPF, RG, Data de Nascimento, Endereço com CEP, E-mail, Telefone, Número de Cadastro na CBX (se tiver)


A premiação do mega evento está estipulado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e será distribuído conforme abaixo:


Premiação:
1º lugar: R$ 1.200,00 + Troféu
2º Lugar: R$ 900,00 + Troféu
3º Lugar: R$ 700,00 + Troféu
4º Lugar: R$ 500,00 + Medalha
5º Lugar: R$ 400,00 + Medalha
6º Lugar: R$ 300,00 + Medalha
7º Lugar: R$ 200,00 + Medalha
8º Lugar: R$ 150,00 + Medalha
9º Lugar: R$ 130,00 + Medalha
10º Lugar: R$ 120,00 + Medalha
Melhor Feminino: R$ R$ 100,00 + Medalha
Melhor do Interior do Pará: R$ 100,00 + Medalha
Melhor Senior (<50 anos): R$ 100,00 + Medalha
Melhor Sub 20: R$ 100,00 + Medalha
Melhor sub 16: R$ 100,00 + Medalha


Para evitar problemas, a organização esclarece que o atleta do interior é aquele não residente nos seguintes municípios: Belém, Ananindeua, Marituba, Barcarena, Santa Izabel, Benevides e Santa Bárbara.


Maiores Informações: http://www.abertodopara2010.fexpa.org.br/

sábado, 9 de outubro de 2010

213 - Debate reune Educadores

Aquilo que fazemos em vida ecoa na eternidade (do filme O Gladiador)

O Programa Diário Semanal, da Rádio Itacaiúnas AM 850 khz, realizado neste 09/10 (sábado), reuniu Educadores e o Clube de Xadrez Marabá, numa mesa de debate das mais importantes.

O Programa dirigido pela apresentadora Adriana Araújo congrega informações e debates de assuntos relevantes. O trabalho da produção é realizado com quase um mês de antecedência, sempre trazendo pessoas com conhecimento aprofundado nos temas.

Estiveram presentes ao programa: Francisco Arnilson de Assis (Clube de Xadrez Marabá), Eva Paixão de Mourao (Centro Educacional Disneylândia), Prof. Josias Borges (Escola Darcy Ribeiro), Ivaneide Souza (Escola São Francisco) e o Prof. Jefferson (Escola Santa Rosa II).

O Debate promovido pela dinâmica Adriana Araújo, com objetividade, tratou da importância (benefícios) da prática do xadrez, sobretudo como Educação uma vez que o Xadrez melhora a atenção e a concentração, o comportâmento e o raciocínio dos estudantees. Os educadores deram ênfase em suas experiências, por meio de projetos educacionais que conseguiram impactar em melhorias no rendimento escolar e na redução da evasão escolar, problemas mais corriqueiros nas escolas públicas.

O Professor Josias Borges conta que no ano de 2005 a Escola Darcy Ribeiro detinha o pior índice do IDEB e, teve a feliz idéia de implantar o Xadrez. O resultado foi altamente positivo. A Escola detêm o melhor índice do IDEB da Cidade. E acrescenta, tivemos alunos que eram uma problema para a Escola e depois do projeto estes foram modificados ao ponto de se transformarem em funcionário e professor na Escola.


A Escola São Francisco, segundo a Profª Ivaneide recebeu o Xadrez no ano de 2006 e desde aquele viu decrescer o índice de evasão escolar e melhoria no rendimento escolar. Graças a Xadrez nossos alunos, hoje, são excelentes professores de Xadrez. Desde então, o trabalho com o xadrez nunca parou e vamos realizar a nossa Olimpíadas com a participação do Xadrez.



A Professora Eva Mourão acrescenta que averiguou melhorias no nível de atenção, concentração e aprendizados dos alunos. Temos um excelente Professor de Xadrez e isto tem nos ajudado no processo de ensino-aprendizagem. O projeto da Escola Disneylândia já dura mais de 04 anos. Porém, ainda seria maiores os benefícios, segundo a professora, se os pais tivessem maior consciência e apoiassem mais, ´~ao tenho dúvidas, seria bem melhor para todos.


O acadêmico e professor Jeferson prestou um depoimento. Antes de conhecer o xadrez era um jovem comum, muito comum. A partir do momento que aprendeu, em Belém, chegou a criar um Clube de Xadrez Escolar, sendo uma experiência muito boa em sua vida. Acredita ser muito importante na formação do cidadão o aprendizado deste esporte na escola e, aproveitou suas palavras para chamar a atenção do poder público para não apenas dar formação de xadrez aos professores. É preciso apoiar com sede, com estrutura, enfim, com condições para que haja maior participação do xadrez nas escolas.


Francisco Arnilson, do Clube de Xadrez acredita na realização de projetos em parceria com o poder público municipal. Temos propostas para apresentar. Não queremos nos sobrepor a nenhuma pessoa. Não vamos tomar o lugar de ninguém. Se não for possível desta maneira, tentaremos de outra forma.


Por outro lado, diversos atores precisam contribuir na redução da evasão escolar, na melhoria do rendimento escolar e intelectual dos alunos e incentivo ao esporte amador que, justamente, vai permitir uma maior inclusão social. Os parceiros estão no Poder Executivo, no Legislativo com a criação do Conselho e do Fundo Municipal dos Esportes, na iniciativa privada com patrocínios e apoios. Enfim, a Cidade de Marabá precisa de projetos de responsabilidade social visando reduzir o grande contingente de humanos excluídos.


Nos comentários finais ficou o agradecimento aos educadores convidados que se fizeram presentes. A apresentador Adriana Araújo, os ouvintes que enviaram perguntas por telefone e via e-mail.

O Programa Diário Semanal, se algum dia você tiver a oportunidade de participar, vai ver em ação uma excelente Equipe de Produção, de profissionais competentes e atenciosos. Um farto e qualitativo café da manhã foi servido. Tratamento VIP, de verdade.

Finalmente, o Presidente do Clube de Xadrez convidou a apresentadora Adriana Araújo para tornar-se participante das ações e madrinha do Clube de Xadrez Marabá.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

212 - CX Marabá comemorará 21 anos com Torneio

O aniversário do Clube de Xadrez Marabá será comemorado em grande estilo, com a realização do Torneio Clube de Xadrez Marabá na categoria absoluto, na modalidade relâmpago, aberta a participação de enxadristas de todas as idades de ambos os sexos.

O Torneio será realizado no dia 21 de outubro a partir das 18h00 na Praça da Folha 27, nas proximidades da Banca de Revistas Alvorada (José Carneiro) com o tempo de reflexão e número de rodadas a serem definidas no local. Para se inscrever o atleta precisa entregar 02 kg de alimentos não perecíveis e chegar minutos antes do evento.

A premiação será entregue logo após o encerramento do certame.

O Clube agradece a todos que deram a sua contribuição para a existência e a realização de grandes eventos. Nossa maior alegria foi estar presentes ao longos destes 21 anos promovendo o enxadrismo em Marabá e diversos municípios atendendo a um público de aproximadamente 10.000 mil pessoas que aprenderam e agora jogam este nobre esporte.

Enfim, pelas graças de Deus pedimos um caminho melhor para o Enxadrismo em Marabá, para que seja fortalecido, apoiado e que cumpra com seus ideais. Amém!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

211 - Sobre Xadrez, Inclusão e Responsabilidade Social

Os 21 anos de existência do Clube de Xadrez Marabá

Força Regional

A história do Clube de Xadrez Marabá vivencia momentos de grandeza e de maus momentos. Fundado em 21 de outubro de 1989, prestes a completar 21 anos de existência, comemora a realização de centenas e centenas de eventos esportivos, dentre estes, o Festival Nacional da Juventude (FENAJ) que apontou os campeões brasileiros do ano de 2002, nas categorias Sub-16 e Sub-18. Os campeões brasileiros foram os atletas Guilherme Deola Borges (SC) e Rabbith Shitzuka (SP) no Sub-18 M/F e Ernani Francisco Choma (SP) e Erika Kobayashi (SP) no Sub-16 MF conquistando o status de legítimos representantes do Brasil nas disputas do Campeonato Mundial na Grécia e no Campeonato Pan-Americano de Xadrez, no Chile. Alguns participantes destes campeonatos foram alçados ao cenário nacional, é o caso dos atletas Krikor Sevag Mekhitarian, hoje Mestre Internacional, dentre outros atletas.



Os 21 anos serviram para difundir o enxadrismo em Marabá e Região. Diversos municípios foram beneficiados a partir do trabalho iniciado pelo Clube, dentre eles: Parauapebas, Canaã dos Carajás, Eldorado dos Carajás, Curionópolis, Redenção, Tucumã, Abel Figueiredo, Rondon do Pará, Itupiranga e Tucuruí. Aliás, premissa esta destacada no Estatuto Social, de difundir a prática do enxadrismo sobremaneira, dentre outros esportes em Marabá e cidades circunvizinhas, estimulando valores e vínculos de fraternidade e amizade entre seus associados, sendo legítima representante do esporte na cidade de Marabá.



O Clube fundado pelos pioneiros Antonio Carlos Silva Almeida e Rubens Carlos Kossatz continua sendo uma sociedade civil, sem fins lucrativos, esportiva, recreativa, cultural e beneficente, sem qualquer caráter político ou religioso. Sendo mantida, apenas, através do apoio de seus simpatizantes. Ao longo deste tempo a entidade ressente-se da falta de apoio do poder público ou da iniciativa privada.



O Xadrez ainda é visto em nossa cidade como um esporte elitista e difícil de aprender, sendo para poucos, segundo dizem. Mas, não é verdade. Em nossa história já participaram de atividades esportivas enxadrísticas, sejam em torneios, campeonatos, cursos e oficinas, algo em torno de 10.000 pessoas. No entanto, não se trata de apenas passar. O xadrez deixa marcas positivas e modifica para melhor a personalidade de seus praticantes, tornando-as pessoas mais éticas e honestas, fundamentos essenciais nos dias de hoje, tempos de Ficha Limpa.



A Inclusão Social

Buscando encontrar alternativas sadias, trabalhando na formação moral, intelectual de muitos jovens, também é uma ferramenta de combate a exclusão social, evasão escolar e capaz de melhorar o rendimento escolar. O Clube de Xadrez vem acompanhando e cumprindo com a sua ideologia de implantar este esporte nas escolas. Atualmente, cerca de 20 escolas já receberam do Clube apoio para a realização de atividades enxadrísticas.



O Clube vem acompanhando a realização de alguns projetos escolares na cidade, como os jogos estudantis, por iniciativa própria. Neste sentido, lamentamos o não reconhecimento da legitimidade do Clube. Procuramos contribuir para a redução da exclusão social e queremos apoiar a administração municipal.



A cidade poderá ser beneficiada como um todo, reduzindo a violência e dando uma melhor direção ao futuro de milhares e milhares de jovens. Precisamos começar o mais rápido possível. Aliás, a diminuição de tantas tragédias e violências em nossa cidade e região, dar-se-á apenas se houver investimentos em políticas públicas concretas, incluindo apoio às entidades esportivas, sobretudo, ao esporte de base. Ela tem de ir ao encontro aos anseios da comunidade, principalmente, as menos privilegiadas.



Lei de Incentivo ao Esporte

A Cidade de Marabá por meio de seus agentes públicos, defensores dos interesses da população precisam despertar para a crise social existente e avaliar de que forma pode haver incentivos ao esporte amador. A existência de uma secretaria de esporte jamais dará conta de solucionar este problema sozinho. O Executivo e o Legislativo precisam dialogar e encontrar as soluções que outras cidades encontraram ao atrair a classe empresarial para políticas de inclusão social. As grandes empresas aqui estabelecidas não se sentem atraídas e nem incentivadas por lei municipal para contribuir financeiramente com diversos projetos esportivos e sociais de base.

Um empresário local que tem um faturamento de 500 mil reais já demonstrou o seu interesse em apoiar o esporte amador, mas, acredita que a simples doação, sem critérios, não é a melhor estratégia.



Conselho e Fundo Municipal do Desporto

A Câmara Municipal poderá oferecer, também, a sua contribuição ao considerar o que está exposto na Lei Orgânica do Município, da criação do Conselho Municipal do Desporto. Não é simplesmente implantá-lo. Precisa criar meios de subsistência e de fomento ao esporte amador. Para isto, será necessária a criação do Fundo Municipal do Desporto, importante meio para o recolhimento de subvenções, doações, impostos e recursos oriundos do próprio município, governo do estado e federal e, ainda, de diversos empresários que procuram e não encontram formas legais para investir no esporte amador. Ademais, acreditamos que todo investimento em esporte de base será a melhor saída para diminuir o enorme contingente de desfavorecidos que vemos diariamente nas portas das agências bancárias, casas comerciais, supermercados, praças públicas e etc, todos estes buscando meios para suas necessidades pessoais.

A Lei de Incentivo ao Esporte ou mesmo a Implantação do Conselho e do Fundo Municipal de Desporto viria a calhar na cidade de Marabá abrindo novas vagas de emprego, sobretudo em atividades educativas e esportivas, podendo alavancar a nossa cidade como pólo esportista regional e melhorando o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Os empresários seriam beneficiados com o incentivo e redução de seus impostos, promovendo o marketing social, decorrentes de seu compromisso com o esporte e o social. Então, esperamos que os trabalhos no Legislativo Municipal possam tomar a direção da Inclusão Social e da Responsabilidade Social para que possamos construir uma nova Identidade Cultural, Esportiva e Educacional em Marabá.



Francisco Arnilson de Assis

Clube de Xadrez Marabá

www.cxmaraba.blogspot.com

cxmaraba@yahoo.com.br

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

210 - Vai começar os Jogos Estudantis da Castanha

Já foram encerradas no dia 24/09 (6ª feira) as inscrições para os XXVII Jogos Estudantis da Castanha, evento também conhecido como Jogos da Semana da Castanha.



Esta é uma oportunidade que o poder público realiza para colocar os alunos de estabelecimentos de ensino em evidência e reconhecer os melhores atletas e escolas das escolas públicas e privadas em âmbito desportivo.



O certame que envolve diversas atividades esportivas é promovido pela Prefeitura de Marabá, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), sob a coordenação do Departamento de Educação Física, Professora Rosângela Botelho.



Segundo informações do site da prefeitura municipal serão disputadas dez modalidades esportivas, entre estas, o Xadrez, nas categorias: Mirim (para nascidos entre os anos de 1998 a 2000), Infantil A (para nascidos entre os anos de 1996 e 1997) e Juvenil B (para nascidos entre os anos de 1993 e 1995) dos sexos masculino e feminino.



A coordenação ressalta que o objetivo é ampliar a participação em atividades esportivas a todos os estabelecimentos de ensino das redes estadual, municipal e privada do município de Marabá, promovendo a mobilização da classe estudantil em torno do esporte.



Os jogos terão início a partir do dia 30 de Setembro e prosseguem até o dia 24 de outubro tendo como palco das competições o Ginásio Poliesportivo.



Esperamos que os Jogos Estudantis da Castanha sejam coroados de sucesso, principalmente na modalidade Xadrez e, ainda, que seja componente de um calendário de atividades sistematizadas e não fique apenas em eventos pontuais.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

209 - Livro de Xadrez para o Ensino Pré-Escolar

UMA MENSAGEM AOS PAIS


FATORES IMPRESCINDÍVEIS PARA O SUCESSO



QUANTO VALE A EDUCAÇÃO DE SEU FILHO?


O QUE ELE SERÁ QUANDO CRESCER?


O QUE O FUTURO RESERVA PARA O SEU FILHO?





Essas perguntas só terão respostas quando nada mais puder ser modificado. O melhor a fazer, portanto, é preparar o melhor possível os nossos filhos para estarem aptos a desempenhar suas funções quando o futuro chegar.



Uma coisa, porém, é certa: venha ele (ou ela) a ser um grande atleta – em qualquer esporte – ou empresário bem sucedido, militar advogado, professor, engenheiro etc., não importa a profissão escolhida, está comprovado que são fatores imprescindíveis para o sucesso:



  • compreensão rápida dos assuntos tratados e fatos ocorridos;

  • capacidade de análise rápida das diferentes situações;

  • velocidade de raciocínio para encontrar a solução de questionamentos o mais rápido possível;

  • aprendizagem constante e mais rápida de novos conhecimentos;

  • memorização permanente para lembrar-se sempre do que aprendeu e observou;

  • autoconfiança em suas capacidades etc.


De acordo com experiências realizadas em diversas partes do mundo e por nós mesmos em mais de 40 anos de experiências, observações e constatações, todas as capacidades que levam uma pessoa ao sucesso podem ser desenvolvidas pelo estudo e prática do milenar Jogo de Xadrez.



Naturalmente, por estar ligado intimamente à Educação, torna-se necessário o ensino deste jogo de forma pedagógica e não apenas teoricamente, como acontece nos clubes, nos quais muitos enxadristas se dedicam a ensinar o jogo, e na grande maioria dos livros de xadrez.



Esta visão técnica da aprendizagem remonta às raízes de correntes educacionais já ultrapassadas, mas ainda vigora na maioria dos livros sobre o assunto. Isto decorre de a maioria dos livros de Xadrez serem escritos por jogadores de xadrez e não por professores; quem não tiver uma formação pedagógica, muito naturalmente, por melhor que sejam suas intenções, ficará limitado a um enforque técnico do jogo. Não resta a menor dúvida de que a visão técnica deverá ser abordada a partir de determinado estágio de evolução do aluno, porém sem descurar nunca dos aspectos pedagógicos. Estes, sim, irão garantir uma formação mais abrangente e completa, propiciando o desenvolvimento da consciência da cidadania.



QUANDO COMEÇAR A PRATICAR O JOGO DE XADREZ?



O mais cedo possível. Já existem escolas desenvolvendo o xadrez desde o Jardim de Infância envolvendo crianças de 5 e até de 4 anos. Se pensarmos que o genial José Raul Capablanca aprendeu sozinho vendo o pai em suas partidas e derrotando-o aos 4 anos de idade, poderemos afirmar, sem sombra de dúvida, que o Xadrez deve ser ensinado, enfatizo – de forma pedagógica – o mais cedo possível.



Foi pensando nisso e constantemente solicitado por responsáveis que desejam informações sobre o assunto , que me propus a escrever sobre minhas experiências e pesquisas educacionais sobre a aprendizagem do Xadrez e seu benefícios no desenvolvimento pleno da Educação.



Este texto é parte do Prefácio da Obra:

Xadrez Pré-Escolar


Uma abordagem pedagógica para o professor


Editora Ciência Moderna


Professor Sylvio Rezende




COMENTÁRIOS:

1. tive contato via e-mail com o Professor Sylvio Rezende e este, demonstrou profunda curiosidade em conhecer a Cidade de Marabá. Traçávamos planos para a realização do Seminário: O Xadrez como Instrumento de Inclusão Escolar, não realizado por falta de apoio;


2. O Professor Sylvio Rezende preocupado com a falta de bibliografia voltada ao ensino de xadrez, por meio desta obra procura repassar parte da experiência de 40 anos com o Ensino de Xadrez nas Escolas. Produziu uma obra para o ensino-aprendizagem para crianças com idade pré-escolar que desejam aprender o maravilho jogo, desfrutando do prazer, da beleza, das alegrias e dos intangíveis benefícios que provoca nos praticantes.




3. Na Fase Pré-Escolar, por volta dos quatros anos de idade, a criança, de um modo geral ainda não aprendeu a ler e nem a escrever e o Professor precisa de um suporte pedagógico para repassar o conhecimento em bases adequadas aos alunos.




4. O autor enriqueceu sua obra com diversos exercícios e jogos preparatórios, tomando por base o uso de recursos pedagógicos e de pesquisas desenvolvidas pelo autor. Um livro imprescindível como apoio educacional e não ficará empoeirados nas prateleiras, principalmente, na biblioteca do bom professor de xadrez. Excelente livro.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

208 - PROJETO DE LEI PARA IMPLANTAÇÃO DO XADREZ NAS ESCOLAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

PROJETO DE LEI Nº 314/2009


A Deputada Estadual Janete de Sá, no exercício de suas atribuições constitucionais, amparada na previsão do artigo 146, I, do Regimento Interno, apresenta o seguinte Projeto de Lei:


Cria no âmbito das escolas de ensino fundamental e médio no Estado do Espírito Santo, públicas e privadas, a obrigação de ensino e prática do xadrez como complemento educacional obrigatório de forma interdisciplinar.




A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


DECRETA:
Art. 1° As escolas de ensino fundamental e médio no Estado do Espírito Santo, públicas e privadas, passarão a oferecer aos alunos o ensino e prática do xadrez, em aulas introduzidas preferencialmente na disciplina educação física.


Art. 2° A abordagem teórica levará em conta a origem do esporte como jogo, arte, ciência, regras básicas e deverá demonstrar a importância do esporte como fomentador de desenvolvimento do raciocínio crítico, da disciplina individual e da ética.


Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.


SALA DAS SESSÕES, 25 DE JUNHO DE 2009.


JANETE DE SÁ


Deputada Estadual – PMN






JUSTIFICATIVA DO PROJETO


Da Constitucionalidade e Legalidade em Face da Constituição e Leis Federais em Razão da Matéria


A Constituição Federal estabelece que as diretrizes e bases da educação em todo o país são de competência exclusiva da União. Assim, para ditar normas de caráter geral sobre educação, apenas o Congresso Nacional pode se manifestar, conforme especificado no artigo 22, XXIV, da Constituição.


As normas gerais estão estabelecidas na Lei Federal n° 9.394/96, conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB, que sobre os currículos do ensino fundamental e médio, diz o seguinte:


Art. 9° A União incumbir-se-á de:


IV – estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos, de modo a assegurar formação básica comum.


Assim, o currículo que vigora hoje nas escolas estaduais, com indicação de disciplinas e distribuição de carga horária, compreende aquilo que ficou delimitado como conteúdo básico comum mínimo, o que não impede que novos conteúdos sejam acrescentados ou disciplinas criadas, até mesmo ampliando a carga horária mínima estabelecida pelo artigo 24, I, da LDB, qual seja, 800 horas distribuídas por no mínimo 200 dias letivos.


Desse modo, observados os parâmetros definidos pela legislação e regulamentos federais, os Estados e Municípios possuem plena competência para ampliar os currículos escolares ou determinar a focalização de determinados aspectos no modelo já estabelecido.


Isso fica muito claro quando o artigo 34 da LDB estabelece jornada mínima no ensino fundamental de 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.


Segundo o artigo 10 da mesma Lei, é de competência dos Estados organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, além de poder baixar normas complementares para o seu sistema de ensino (incisos I e V).


No Ensino Médio, cuja manutenção é obrigação do Estado, observadas sempre as regras federais estabelecidas, deve-se procurar o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo formação ética, desenvolvimento intelectual e do pensamento crítico (inciso III, do artigo 34, da LDB).


Resta demonstrado, portanto, que eventual direcionamento novo no currículo básico, do Ensino Fundamental e Médio, desde que observados os parâmetros mínimos estabelecidos pela matéria federal que rege a matéria, é de competência legislativa estadual, aliás, é uma necessidade.


É dever do Estado, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, bem como, a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais são princípios que devem reger a educação no Brasil, conforme determina o artigo 3°, incisos, II e I, da LDB.


Assim, o Poder Legislativo tem competência para deliberar sobre a matéria.


A Constitucionalidade do Projeto foi reconhecida pelo Governo do Estado através da MENSAGEM DE VETO 008/2007, cujo teor fazemos questão de transcrever:




“MENSAGEM N.º 008/2007


GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


GABINETE DO GOVERNADOR


VITÓRIA, 11 DE JANEIRO DE 2007.




Senhor Presidente:


Dou conhecimento à Mesa Diretora dessa Assembléia legislativa que vetei totalmente, o projeto de lei nº 278/2005 de autoria da Deputada Janete de Sá, por considerá-lo contrário ao interesse público.


Após aprovação nessa casa o projeto foi transformado no autógrafo de lei nº 226/06 e encaminhado ao chefe do poder executivo através, do OF. Nº 460/SGP/ALES, para a manifestação constitucional.


O objetivo do projeto da deputada é “criar no âmbito das escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio do Estado do Espírito Santo, a obrigação de ensino e prática do xadrez como complemento educacional na disciplina educação física”.


Em que pese não existir violação constitucional no projeto de lei em apreço, tanto formal quanto material, não se pode esquecer que os problemas existentes no setor educacional são incontáveis, em sua maioria urgentes e prioritários em relação à inclusão do xadrez como disciplina obrigatória. eis porque, fazendo uso da competência privativa que me outorga a Constituição Estadual em seus artigos 66, § 2º e 91, IV, veto totalmente o PL Nº 278/2005, por considerá-lo inoportuno e contrário ao interesse público.”


Em que pese o posicionamento do Governo, à época da propositura original, entendemos que nos últimos três anos a educação capixaba saltou a patamares jamais imaginados, merecendo reconsideração por parte de toda a sociedade a discussão sobre a aplicação do xadrez nas escolas, dadas todas as vantagens para o intelecto que essa pratica propicia.


Assim, amparados na constitucionalidade já reconhecida pelo Poder Executivo, tornamos a propor o presente projeto de lei.




DA JUSTIFICATIVA SOCIAL DO PROJETO


Nos primeiros anos da vida do homem a atividade central manifesta é o jogo, sendo notáveis os conceitos que assim aprende. Numa brincadeira de Carrinho, por exemplo, utiliza planos inclinados, velocidade, atritos, etc.., coisas que tardará a aprender na escola, como bem delineou o ilustre ex-Vereador do Município de Curitiba, no Paraná, Antônio Borges dos Reis, ao obter aprovação de projetos de lei para introduzir o ensino do xadrez naquela Cidade.


Segundo Piaget, a partir dos 7 anos criança pode jogar atendo-se a regras ou normas, abandonando assim a arbitrariedade que seus jogos possuíam até então. Estes jogos de regras têm importante papel socializante, uma vez que forçam a adaptação a um código comum, auxiliam a aceitar pontos de vista dos demais, limitam suas próprias liberdades em favor dos outros, e a criança aprende a discutir, compreender e ceder.


É importante entender que o significado do jogo para adulto e para a criança é distinto. Enquanto que para o adulto é uma diversão ou passatempo a criança compromete toda sua personalidade, lutando e esforçando-se para realizar o que deseja, num processo semelhante ao que ocorrerá em seu trabalho na vida adulta.


O potencial educativo dos jogos não tem sido explorado em sua total potencialidade pelos pedagogos.


“Desde tempos imemoriais os torneios tem sido mestres dos homens. Desde há muito, antes mesmos que houvesse algum vestígio de pensamento científico, o homem aprendeu mediante o jogo como atuar de acordo com um plano”.


O jogo de xadrez, como auxiliar na educação, visa principalmente:


 Formar um pensamento organizado e desenvolver uma imaginação criadora capacitada a uso construtivo, dando condições ao futuro adulto de vencer as dificuldades da vida, condições que um simples comunicar de conhecimentos não proporciona.
 Auxiliar a escola a desempenhar suas funções de educar e desenvolver a personalidade dos alunos.


Na Alemanha Oriental, durante vários anos, os pedagogos observaram o desenvolvimento comparativo de grupos infantis que jogavam ou não xadrez, tendo em conta os resultados escolares expressos nas notas e concluíram:


1 – o xadrez está excelentemente adaptado para estimular a atividade e estabilizar a personalidade dos alunos durante seu crescimento, contribuindo ainda por seu elemento de competição (e as aptidões e conhecimentos necessários para o êxito) a libertar os fatores da personalidade decisivos.


2 – ajuda particularmente a ultrapassar as crises de instabilidade da puberdade.


3 – a profunda lógica que requer o jogo do xadrez favorece o pensamento lógico em geral e tem uma influência positiva sobre os resultados escolares, em particular matemática.


4 – há diferença evidente (especialmente notada quando os alunos de uma turma paralela seguem xadrez) em tenacidade, vontade, concentração e memória.


Fundada em 1973, na Inglaterra, a sociedade para o ensino do xadrez desenvolve uma grande e produtiva atividade, publicando material e auxiliando as escolas a implantá-lo, concluindo que:


1 – muitas crianças preferem coisas concretas em lugar de idéias;


2 – uma ampla aceitação do xadrez nas escolas como recreação intelectual seria uma obra de benefício nacional e um estímulo à maturidade intelectual;


3 – o poder de concentração, a habilidade em realizar um plano adaptado e realizado no tabuleiro poder ser utilizado com vantagem no jogo, muito mais importante, na vida;


4 – a previsão, acompanhada pela capacidade competitiva deve servir para abrir a porta à razão.


Na França, alguns estudos foram feitos, para introduzir o xadrez nas escolas, e Georges Ronald e Victor Rahn dão uma conclusão:


 O enxadrista adquire rapidez, decisão e espírito de responsabilidade porque cada movida que faz repercute no futuro.

Mesmo sendo superficialmente fascinante, não há, em nosso sistema educacional, preocupação em ensinar aos jovens como devem encarar um dia as responsabilidades em suas vidas, nem como o êxito de sua carreira estará condicionado por suas rápidas decisões.


Na Alemanha Federal, o Estado de Bremem introduziu o xadrez nas escolas primárias como matéria optativa alegando a necessidade de oferecer aos alunos uma ocupação agradável, útil e de interesse durante o tempo livre.


A opinião do supervisor de ensino, pedagogo dr. Rehberg, é de que:


 Jogando xadrez modelam-se as qualidades necessárias para a vida de um ser humano, qualidade como raciocínio, tenacidade, espírito de invenção, conseqüência e outras.

 Este jogo tranqüiliza e oferece alegrias.


De outros países que tem vasta experiência no ensino de xadrez, como Rússia, Iugoslávia, Cuba, Suécia e Espanha não se pode obter informações maiores dos resultados obtidos.


Países que iniciaram um processo de ensino de xadrez escola na América Latina são: Argentina, Venezuela e México.


Estados Unidos e Canadá têm xadrez principalmente nas universidades.


No Paraná, a Fundepar e a Federação Paranaense de Xadrez elaboraram um plano para o ensino de xadrez nas escolas. Como projeto piloto, e sem maiores fontes onde embasar o ensino de xadrez, procurou-se criar cada escola uma experiência distinta, função das condições sociais dos alunos, de suas disposições, do diretor, dos professores e do instrutor de xadrez.


O xadrez foi como um esporte substituindo a educação física, como matéria didática (no horário de outras disciplinas), como lazer e como matéria extra-classe.


Sobre o ensino de Xadrez nas Escolas, assim se manifestou no ano de 1980, o Engenheiro Civil Ernesto Luiz de Assis Pereira:


“é bem conhecida a característica que possui o jogo de xadrez de desenvolver e melhorar as faculdades criativas e de raciocínio lógico-dedutivo das mentes em formação. A sua prática traz como principal benefício, o aumento de sua capacidade de racionalização dos problemas inerentes a todas as áreas da atividade humana.”


Alguns países europeus, reconhecendo a importância do jogo de xadrez na formação plena da mente e da personalidade dos jovens, incluíram a sua prática nos currículos escolares dos seus níveis de ensino primário.


Há alguns anos trás, foi incluído no currículo das classes integrais do Colégio Estadual do Paraná um clube de utilidades onde uma das disciplinas era o ensino do jogo de xadrez. Os alunos que mais se interessaram no aprendizado, a partir de então passaram a demonstrar uma melhor aptidão de diversas disciplinas, principalmente a de caráter físico-matemático.


Por outro lado, o histórico de Clube de Xadrez de Curitiba demonstra que seus sócios, de modo geral:


 Passam no vestibular na primeira tentativa;

 São bons alunos;


 São pessoas responsáveis nas obrigações que assumem;


 Apresentam espírito de liderança;


Desse modo, indo de encontro à meta governamental de melhoria da educação, ao viabilizar tecnicamente uma atividade de melhoria de cunho social como é o aumento da capacidade intelectual da população jovem, o projeto em tela, dirigido em especial às crianças e adolescentes, em muito contribuíra para sua boa formação.


O xadrez é considerado o jogo, esporte e ciência. Jogo, pois aquele que não o conhece atribui vitória, derrota ou empate à sorte ou azar. Esporte, pois contém elementos de competição e de lazer. Ciência, pois o seu domínio exige estudos e aplicação.


Porém, para aqueles que o conhecem, xadrez é também arte onde o efeito estético e prático convergem, produzindo obras imortais.


Talvez esta seja a verdadeira razão para a popularidade do xadrez. Através da competição o enxadrista deixa sua obra para os que virão.


Em síntese, o objetivo do presente projeto é proporcionar aos jovens estudantes das escolas públicas estaduais, o aprendizado deste fantástico esporte, ciência, cultura e arte. Tudo com escopo de aprimorar a cultura e o raciocínio do jovem estudante.


Afinal, como afirmava Goethe, “o xadrez é ginástica de inteligência.”


Pela exposição retro mencionada, resta indubitável que o aprendizado do xadrez nas escolas públicas do estado do espírito santo pode contribuir muito para melhoria do intelecto dos educandos, na formação de cidadãos mais disciplinados e com raciocínio crítico mais aguçado, tudo para a formação de uma sociedade mais justa, livre, solidário e consciente, o que é o máximo anseio da sociedade brasileira, expressado nos termos dos iniciais artigos da constituição da república.


Em 24/08/05.
http://www.al.es.gov.br/images/documento_spl/5452.html

domingo, 19 de setembro de 2010

207 - PEDRO HENRIQUE GESTER VENCE NA ESCOLA MADRE CELESTE

A manhã de domingo, 19/09/2010, foi de Xadrez para os alunos da Escola Madre Celeste, situada na Folha 31 na Nova Marabá, que participaram da 3ª Olimpíadas Internas, na modalidade de Xadrez. A manhã foi muito quente e com boas apresentações dos atletas. Estiveram acompanhando a competição a Diretora Marilúcia e o Professor e Coordenador dos Jogos Alexadre Barreto, além de pais e alunos.


Cumprindo uma programação bem organizada, sem a realização de jogos simultâneos, o dia foi bom para os enxadristas que competiram com muita tranquilidade. O certame foi organizado pelo Clube de Xadrez Marabá que, realizou um bom trabalho por meio do Sistema Suíço em 5 rodadas com o tempo de 15 minutos de reflexão.




PARTICIPANTES
1. Victor Vasconcelos e Silva 5ª Série do Ensino Fundamental - D.Nascimento 26-02-2000
2. Heitor José Brito Macieira 5ª Série do Ensino Fundamental - D.Nascimento 16-11-1999
3. Lívio Antonio V. Medina M. 5ª Série do Ensino Fundamental - D.Nascimento 06-07-1999
4. Paloma Cristina Moreira C. 7ª Série do Ensino Fundamental - D.Nascimento 12-02-1997
5. Pedro Henrique Gester 8ª Série do Ensino Fundamental - D.Nascimento 02-12-1996
6. Rudney Roberto S. Fava 1º Ensino Médio - D.Nascimento 25-11-1995
7. André Luís S. Bernardo 1º Ensino Médio - D.Nascimento 11-09-1995
8. Carlos Augusto P. Gester 1º Ensino Médio - D.Nascimento 14-03-1995
9. Gilson Dais C. Júnior 2º Ensino Médio - D.Nascimento 02-09-1994
10. Ricardo Schiavine 2º Ensino Médio - D.Nascimento 23-03-1993




1ª RODADA
1 Victor Vasconcelos e Silv, 0:1 Rudney Roberto S. Fava,
2 André Luís S. Bernardo, 1:0 Lívio Antonio V. Medina M,
3 Paloma Cristina Moreira C, 0:1 Carlos Augusto Penha Gest,
4 Gilson Dais C. Júnior, 0:1 Pedro Henrique Gester,
5 Ricardo Schiavine, 1:0 Heitor José Brito Macieir,


2ª RODADA
1 Pedro Henrique Gester, 1:0 André Luís S. Bernardo,
2 Rudney Roberto S. Fava, 1:0 Ricardo Schiavine,
3 Carlos Augusto Penha Gest, 1:0 Victor Vasconcelos e Silv,
4 Heitor José Brito Macieir, 1:0 Paloma Cristina Moreira C,
5 Lívio Antonio V. Medina M, 0:1 Gilson Dais C. Júnior,


3ª RODADA
1 Carlos Augusto Penha Gest, 0:1 Pedro Henrique Gester,
2 André Luís S. Bernardo, 1:0 Rudney Roberto S. Fava,
3 Gilson Dais C. Júnior, 1:0 Heitor José Brito Macieir,
4 Ricardo Schiavine, 1:0 Lívio Antonio V. Medina M,
5 Victor Vasconcelos e Silv, 0:1 Paloma Cristina Moreira C,


4ª RODADA
1 Pedro Henrique Gester, .5:.5 Ricardo Schiavine,
2 Rudney Roberto S. Fava, 0:1 Carlos Augusto Penha Gest,
3 Gilson Dais C. Júnior, 1:0 André Luís S. Bernardo,
4 Heitor José Brito Macieir, .5:.5 Victor Vasconcelos e Silv,
5 Paloma Cristina Moreira C, 1:0 Lívio Antonio V. Medina M,


5ª RODADA
1 Rudney Roberto S. Fava, 0:1 Pedro Henrique Gester,
2 Carlos Augusto Penha Gest, .5:.5 Gilson Dais C. Júnior,
3 Ricardo Schiavine, 1:0 Paloma Cristina Moreira C,
4 André Luís S. Bernardo, 1:0 Heitor José Brito Macieir,
5 Lívio Antonio V. Medina M, 0:1 Victor Vasconcelos e Silv,


CLASSIFICAÇÃO FINAL
1º Pedro Henrique Gester, 4.5 pts 15.5 milésimos
2º Carlos Augusto Penha Gest, 3.5 pts 13.5 milésimos
3º Gilson Dais C. Júnior, 3.5 pts e 12.5 milésimos
4º Ricardo Schiavine, 3.5 pts e 10.0 milésimos
5º André Luís S. Bernardo, 3.0 pts e 11.5 milésimos
6º Rudney Roberto S. Fava, 2.0 pts e 16.0 milésimos
7º Paloma Cristina Moreira C, 2.0 pts e 10.0 milésimos
8º Heitor José Brito Macieir, 1.5 pts e 13.5 milésimos
9º Victor Vasconcelos e Silv, 1.5 pts e 09.0 milésimos
10º Lívio Antonio V. Medina M, 0.0 pt e 13.5 milésimos


A Direção da Escola Madre Celeste e a Comissão Organizadora prepararam troféus e medalhas personalizadas como incentivo a prática do Xadrez, que tem a frente, neste trabalho de difusão o Prof. Alexandre Barreto. Todos os alunos participaram do início até o final, sem nenhuma partida ganha por WO.


A competição serviu de entusiasmo para uma maior preparação dos melhores atletas, visando a participação nos Jogos Estudantis da Semana da Castanha.

206 - PARAENSE BRUNO MAURO (PARAUAPEBAS) FICA EM 19º LUGAR NAS OLIMPÍADAS BRASILEIRAS DE 2010

Com a participação de atletas de 23 estados do naipe masculino, as Olimpíadas Brasileiras 2010, foi realizada em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, no período de 11 a 13 de setembro, em 05 rodadas, pelo Sistema Suíço de emparceiramento, evento que contou com a participação dos enxadristas paraense Bruno Mauro Valente Soares no masculino e, no feminino a atleta Darlene Brito Assunção, ambos da cidade de Parauapebas.


O campeão foi o enxadrista João Paulo Casemiro Marques da cidade mineira de São Sebastião do Paraíso. O atleta que venceu as Olimpíadas Escolares de 2010 com 100% de aproveitamento, ou seja, 5 vitórias, também foi o Campeão Brasileiro Sub-16 de 2010.


A Cidade de Parauapebas pode representar o Estado do Pará na maior competição estudantil do Brasil, cabendo a cada estado enviar o seu representante. A delegação parauapebense pode, assim, vivenciar a experiência de uma competição organizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro – COB. A arbitragem ficou sob o comando do Árbitro Internacional Antonio Bento e dos : AF E. Mourão, AF I. Macedo, AR Bezerra, AR Tonini, AA Pontes, AA Silva


A competição contou com a participação de atletas dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Geral, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins.


Os estados que não enviaram representantes foram: Acre, Amapá, Rio Grande do Sul e Roraima.


Alguns estados tinham como representantes atletas com rating da Federação Internacional de Xadrez, foram eles: Miguel Âng Alvarenga de Carvalho (RJ), João Paulo Cassemiro Marques (MG) e Petrus Fay Dias da Fonseca (AL).


O atleta paraense Bruno Mauro Valente Soares enfrentou e venceu o atleta maranhense Artur Lima de Miranda, empatou com o atleta baiano Icaro Vilas Boas Suzart Falcão e o pernambucano Eder Thiago Morgano Marques. Perdeu para o atleta paulistano Tiago Filipe da Silva Jonas e o mato-grossense Alex Castro Silva.


O Clube de Xadrez Marabá parabeniza ao atleta Bruno Mauro Valente Soares pela demonstração de boa técnica e capacidade. Você escreveu, não apenas o seu nome, o nome de Parauapebas e do Estado do Pará. Parabéns pelo 19º lugar.



Classificação Final
1º João Paulo Cassemiro Marques (MG) Col Objetivo S.S. Paraíso - 5 pts e 8 milésimos
2º Miguel Âng Alvarenga de Carvalho (RJ) Colégio E Curso Cem - 4 pts e 10½ milésimos
3º Petrus Fay Dias da Fonseca (AL) Colégio Contato - 4 pts 9 milésimos
4º Yuri Gabriel Aguiar Brito (ES) Gov. Christiano - 3½ pts e 8 milésimos
5º André Severino Varela (SC) EBM. Concórdia 3½ pts e 8 milésimos
6º Benilson da Silva Ferreira (DF) CEF 115 Recanto das Emas - 3½ pts e 8 milésimos
7º Marcos Vinicius Contrera Sakada (PR) Colégio Paroquial - 3 pts e  9 milésimos
8º Tiago Filipe da Silva Jonas (SP) Colégio Santa Cecilia 3 pts e 8 milésimos
9º Francisco Allysson da Silva Muniz (RN) Facex - 3 pts e  8 milésimos
10º Filipe Matheus Barros de Freire (SE) AMADEUS - 3 pts e 8 milésimos
11º Patrick Oliveira de Goes (CE) Jenny Gomes - 3 pts e 5½ milésimos
12º Matheus Garcett Souza dos Santos (MS) E.M. Benfica 2½ pts e 8½ milésimos
13º Victor Rebouças Reis (AM) Escola Celus - 2 pts e 10 milésimos
14º Dyogo Koithi Okada (GO) Colegio Lassale - 2 ptes e 8½ milésimos
15º Renato Verissimo Aguiar Sousa (TO) Col. Dom Alano - 2 pts e 7½ milésimos
16º Reinan Pereira dos Santos (RO) Escola Maria Aparecida - 2 pts e 7 milésimos
17º Alisson Santos Rocha (PI) E.M. Nossa Senhora da Paz - 2 pts e 6½ milésimos
18º Mateus de Oliveira Mota (PB) Escola Manoel Nunes 2 pts e 5 milésimos
19º Bruno Mauro Valente Soares (PA) Centro de Ensino Fênix - 2 pts e 4 milésimos
20º Icaro Vilas Boas Suzart Falcão (BA) Col. Militar do Salvador - 1½ pts e 8 milésimos
21º Alex Castro Silva (MT) Colegio Isaac Newton 1½ pts e 6 milésimos
22º Artur Lima de Miranda (MA) Dom Bosco - 1 pt e 6 milésimos
23º Eder Thiago Morgano Marques (PE) Colegio Dom Bosco 1 pt e 6 milésimos