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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

275 - EDUCAÇÃO - LUGAR DE ALUNO É NA ESCOLA

Francisco Arnilson de Assis

Vários educadores do Brasil estão fazendo amplas discussões acerca da orientação do Ministério da Educação feita no mês de dezembro de 2010, sobre a não reprovação de alunos nos três primeiros anos do Ensino Fundamental. Até parece uma batalha contra o ensino de má qualidade ou o ensino punitivo.

Esta medida caracteriza-se, ainda, como uma orientação. Caberá às secretarias de educação adotarem ou não. Espera-se com esta ação evitar a traumatização do aluno por reprovação nos primeiros anos de Escola. Procura-se evitar o insucesso escolar ou a repetência.

O Ministério da Educação para justificar esta medida, realizou estudos no ano de 2009, onde o índice de aprovação foi de 94,9% no primeiro ano, ou seja, 5 reprovados em cada 100 alunos matriculados. Para o Ministério a saída é implantar a Aprovação Automática que, com isto teríamos melhora na qualidade do ensino e aprovação de 100% para crianças com até 8 anos de idade.

O estudo do MEC não conseguiu levantar, seria necessário que fizesse, estudos para descobrir as causas do insucesso de quase 5% de reprovação. Com a prescrição de um remédio para um problema que é desconhecido, trata-se, na minha opinião, de um "achômetro" pensar que estaremos encontrando a solução quando, na verdade, o problema é profundo, principalmente quando se trata de um ensino que não consegue atender a expectativa dos alunos, pais, professores, mercado de trabalho e etc.

Entre os prováveis problemas que poderiam estar na raiz do insucesso dos alunos das séries iniciais, que talvez ocorra, também, em outros níveis de ensino estão, na minha opinião de educador: o ensino descontinuado em sala de aula, incompetência da escola em ensinar, greves, reformas, falta de professores qualificados, valorização dos educadores, salas superlotadas e etc.

Apesar de experiências positivas como a do Estado de SãoPaulo, que ocorre há mais de 10 anos, também carregadas de críticas, de fato esta solução não encerra a polêmica. Eliminar simplesmente a reprovação pode até passar ao aluno uma falsa idéia da realidade, de que ninguém precisa se esforçar e o que o aprendizado cairá do céu, naturalmente.

Temos ouvido que esta medida causará uma verdadeira revolução na qualidade do ensino. Eu não acredito nisto. Aqui em Marabá com o advento da refeição em substituição à merenda escolar, pensava-se que o ensino sofreria uma grande mudança de qualidade. Nada disto se concretizou de fato. Outros graves problemas de estrutura e infraestrutura ainda persistem e as escolas ainda continuam no seu espaço mínimo de funcionamento.

A Progressão Automática também divide educadores. Para alguns o grande risco é de que o aluno promovido chegue ao final do ciclo com enormes deficiências ou, sem ter aprendido.

Acredito que com esta medida ficou oficialmente declarado um "bode espiatório" para o insucesso da educação. Desta maneira deixa-se de lado os diversos problemas e foca-se apenas em um. O MEC prefere não se aprofundar na questão polêmica da Educação, prefere não tentar resolvê-lo de uma vez por todas. Na minha visão a solução passa pela priorização da educação como ponto de desenvolvimento intelectual e de soberania nacional, com a implantação da Jornada Integral pois, lugar de aluno é na Escola.

Os recentes números e estudos acerca da educação, muitos publicados neste blog nos meses de dezembro de 2010 e janeiro de 2011 demonstram que o ensino patina sem sair do lugar. Como a educação não melhora temos a presente realidade, medidas que exigem o menor esforço (aos alunos) e menor investimento (aos entes públicos). Este é um grave problema. A Educação sempre foi e será um excelente investimento com retorno garantido mas, nunca é prioridade, infelizmente.

274 - EDUCAÇÃO - A POLÊMICA DA APROVAÇÃO AUTOMÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

ÍNDICE DE APROVAÇÃO DE SÃO PAULO É UM DOS MAIS ALTOS DO BRASIL. MAS, ISSO SIGNIFICA QUE O ESTUDANTE TEM UM DOS MELHORES DESEMPENHOS DO BRASIL?
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/02/desde-1998-em-sao-paulo-aprovacao-automatica-ainda-divide-opinioes.html

Crianças matriculadas no ensino fundamental de nove anos não devem ser reprovadas até o final do 3º ano. Essa é a recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) publicada na última quinta-feira, dia 9 de dezembro de 2010. Não se trata de uma obrigatoriedade, como explica o relator do processo, César Callegari, mas de um indicativo para as redes de ensino na tentativa de evitar a reprovação de alunos em início de aprendizagem.


"O combate à repetência não significa aprovar o aluno automaticamente, sem que ele passe por uma avaliação. O que propomos é que aprendizagem não seja interrompida, mas o professor deve continuar avaliando o aluno. Aos 6 anos, a criança não tem condições de passar por uma punição como a reprovação, que pode ser traumática", diz.

A aprovação automática é adotada em São Paulo há mais de dez anos, onde também divide opiniões. Os pais e professores não gostam nada. Já a Secretaria de Educação considera que a progressão continuada é um sucesso, porque praticamente acabou com a evasão escolar.


Desde 1998, as escolas públicas do estado de São Paulo mantêm o sistema de ensino chamado progressão continuada. O aluno só pode ser reprovado depois de cinco anos de estudo. Esse sistema de ciclos praticamente zerou a evasão escolar, mas trouxe resultados duvidosos quanto ao aproveitamento do aluno.


“A gente faz avaliação com os alunos, mas a situação tanto da sala de aula superlotada e nossas condições de trabalho dificultam esse processo avaliatório dentro da escola. Mesmo que a gente faça um processo de avaliação, no fim do ano a gente é pressionado, vem uma autoridade para que o aluno passe de ano e não tenha reprovação, a não ser em casos excepcionais”, opina a professora Ana Paula Pascarelli, diretora estadual da Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Nas pesquisas, o índice de aprovação dos alunos da rede pública de São Paulo é um dos mais altos do Brasil. Isso significa que o estudante tem um dos melhores desempenhos do país?

“Você pode ter justamente aprovação porque não se reprova, mas na hora de fazer uma avaliação de aprendizagem a criança de São Paulo pode estar em uma situação inferior em relação a outras crianças de outros estados e de outras redes. Dentro da ideia do ciclo da progressão, a avaliação dessa criança até acontece ou pode acontecer no dia a dia. Mas tomar uma medida para superar essa dificuldade da criança é que nem sempre acontece. Então, ela acumula dificuldades”, comenta a pedagoga Inês Kisil Miskalo, coordenadiora da área de educação formal do Instituto Ayrton Senna.

Para a pedagoga do Instituto Ayrton Senna, o mais importante não são os números ou os índices. O que importa é unicamente o rendimento da criança na fase escolar.

“O ciclo precisaria ser olhado como uma distribuição do tempo de aprendizagem, respeitando o desenvolvimento da criança, mas transmitindo para ela e trabalhando com ela usando todo seu potencial a cada momento da sua vida escolar. Se o problema está em algum ponto, geralmente são pontos que podem ser superados rapidamente se eles forem olhados a tempo”, acrescenta Inês Miskalo.

Nesta semana, a Secretaria da Educação de São Paulo começou uma série de reuniões e ciclos de debates para avaliar a progressão continuada. A princípio, a ideia é seguir a orientação do MEC e reduzir o ciclo de cinco para três anos.

“Essa reorganização nossa não é para acabar com a progressão continuada. É para melhorar o sistema dentro da progressão continuada e ver se nós conseguimos que os indicadores de aprendizado, não apenas de repetência ou de evasão, mas os de aprendizado melhorem em níveis que São Paulo tem condições de fazer isso”, explica o secretário-adjunto João Cardoso Palma Filho.

Dados do último levantamento da Secretaria de Educação de São Paulo mostram que o índice de reprovação na última série do Ensino Fundamental foi baixo no ano passado: ficou em cerca de 6%. O estado de São Paulo Paulo empatou com Santa Catarina com a melhor nota, que avalia o ensino do 5º ao 9º ano em todo o país. A nota vai até 10, e São Paulo ficou com 4.5. Ou seja, a progressão continuada precisa ser muito bem aplicada e acompanhada.

273 - INFORME FEXPA

Recebemos o informe abaixo da Federação de Xadrez do Pará, sob a presidência do Sr. Lauzeniro Andrade. Vejam os eventos programados para os meses de Fevereiro, Março e Abril do corrente ano:

CIRCUITO DE XADREZ TEMÁTICO – 2ª ETAPA – 25/02/2011


CARNAXADREZ CIDADE DE CASTANHAL – 27/02/2011
ASSOCIAÇÃO DE ENXADRISTAS DE CASTANHAL – AEC

TAÇA CIDADE DE BELÉM 2011 - CBX
http://www.belem2011.fexpa.org.br/

VIII OPEN DE XADREZ DO CCFC – 13/03/2011
INSCRIÇÕES GRATUITAS – GrupoA / Grupo B
Formulário de inscrições

CIRCUITO DE XADREZ RÁPIDO MAGUARI – 3ª ETAPA – 20/03/2011

CURSO - TÉCNICAS DE COMBINAÇÕES DE FINAIS - 26 e 27/03/2011
http://www.xadrezdonorte.com.br/?p=945

CAMPEONATO FEMININO DE XADREZ DE PARAUAPEBAS – CBX – 09 e 10/04/2011
http://www.pebas-feminino.fexpa.org.br/
http://www.fexpa.org.br/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

272 - SURPRESAS NO SHOPPING GOIÂNIA - O MENOR LIVRO DO MUNDO

Após pesquisarmos livros de Xadrez e decidirmos pela aquisição do livro de André Reis: Xadrez - Estratégias de Guerra (Manual) e o software Chessmaster 11, o Vinícius, meu filho, foi trazendo livros de literatura (poemas), muito interessantes e caros: R$ 74,00 e R$ 64,90, estourando o meu pequeno orçamento, continuamos nos deliciando naquele mar de livros.

Foi muito agradável fazer nossas aquisições e, algo surpreendente chamou a minha atenção. Chamei o meu filho para algo que era novidade para mim. Primeiro mostrei-lhe a obra de Willian Shakespeare "Hamlet", livro um pouco maior que uma caixinha de fósforos.

O mais surpreendente que este trabalho contém o teor completo e está muito bem elaborado com relevos nos dorsos, de acordo com cada obra. São mais de 400 títulos já lançados, sendo 300 em língua portuguesa. Para Vinicius, que ficou babando, foi uma excelente idéia editar livros em tamanhos reduzidos. Para ele, fica fácil levar o livro para qualquer lugar, levar no bolso, na mochila e lê-lo tranquilamente. Disse que, quando estiver em uma daquelas aulas enfadonhas vai abrir o livro, discretamente, e deliciar-se com os clássicos da literatura.

Ah! Quer saber o tamanho dos livros? O padrão é de 5 cm X 6 cm, considerando que algumas obras possuem mais e outras menos páginas. Mas, tem outras muito pequenas Te amo"", o menor livro do mundo (oficialmente considerado), mede 1 cm X 2 cm. Trata-se de uma reunião de poemas de amor com nomes como Pablo Neruda e Gabriela Mistral.

O revendedor da editora, Elias Avilio, peruano que atualmente mora em SP, diz que, embora sejam pequenos, os livros possuem a história na íntegra e letras legíveis. Alberto Briceño foi o idealizador da ideia de editar os pequenos livros desde 1970; a ideia começou simples e teve continuidade, tanto que hoje já são mais de 400 títulos produzidos em miniatura.

Os títulos conta com assuntos variados: auto-ajuda, românticos, infanto-juvenil, religião, culinária, dicionários, horóscopo, esoterismo, clássicos, pensamento vivo, espíritas, filosofia, ciências sociais e políticas e livros chaveiros.

Em mim ficou apenas uma frustração, de não trazer alguns para mim e para a Vanessa, minha filha que, com certeza iria adorá-los. Na próxima viagem estarei fazendo mais aquisições, desta feita para mim, a Vanessa e também o Vinícius.


Não apenas bastasse a qualidade dos livros, os editores peruanos, super criativos, também confeccionaram pequenos móveis, estantes de madeiras para acondicionamento dos livros, desde apenas 1 livro, até 84 obras. São pequenos armários de madeira ricamente trabalho, um luxo e, ao mesmo tempo, belíssimos móveis. Sensacional.

Ficou interessado? Visite www.osmenoreslivrosdomundo.com.br

271 - SURPRESAS NO SHOPPING GOIÂNIA - XADREZ E CINEMA

Era o dia 12 de fevereiro e decidimos ir com a família para assistir um filme. Estava com minha esposa, filho e uma sobrinha, a minha filha havia ficado em Marabá, dando sequencia aos seus estudos. Resolvemos ir ao Shopping Goiânia pois, ficava mais próximo ao condomínio no qual estávamos residindo. Decidimos pelo Goiânia e fomos viver aquele clima gostoso de cinema e de shopping.

Em exibição vários filmes interessantes, entre eles: O Cisne Negro, O Turista, O Vencedor, Caça as Bruxas, O Ritual. E, por muita insistência do meu filho, optamos pelo filme estrelado por Nicolas Cage que retrata o período medieval das Cruzadas e pouco acrescentou em termos de informação, apenas entretenimento.

Depois de assistir o filme, um pouco aterrorizante mas, com belos cenários e de comer muita pipoca com o refrigerante de preferência saímos da sala de exibição comentando o conteúdo e o enredo do filme que agradou. Eu achei meio fraco

Bom, o interessante foi encontrar uma excelente livraria, grandiosa, de dois pavimentos repletos de livros e simpáticos atendentes. Alí encontrei, vi de longe, em um tabuleiro de xadrez duas pessoas jogando. Tive que voltar para conhecer a livraria e saber do acervo de livros enxadrísticos. Encontrei muitas coisas, inclusive o Chessmaster 11, programa para computador e livros excelentes, inclusive de autores goianos como o de André Reis e Rubens Filguth.

De fato foi uma tarde noite especial estar ao lado da família, encontrar livros de xadrez e presenciar que o enxadrismo é algo incentivado, estimulado. Foi uma boa surpresa nosso encontro uma livraria de verdade e o xadrez. E o filme? Mais ou menos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

271 - PASSIONE - SEM VALORES MORAIS, ÉTICOS E FAMILIARES

REDE GLOBO - PASSIONE - SEM NENHUMA RESPONSABILIDADE SOCIAL


Em Passione, novela da Rede Globo, exibida em horário nobre, o autor teve o cuidado de transmitir importantes mudanças nos valores familiares e sociais, chamando a atenção para problemas atuais do Brasil, mudando o jeito tradicional de educar.

Entre as sutis mensagens transmitidas, quase subliminiraes, nessa espetacular obra literária, temos diversos pontos que vão contra o que você, certamente, procura elevar e promover em seu seio familiar, vejamos:

FAMÍLIA RICA, não importa o quanto seus membros sejam DEPRAVADOS, VENCERÁ todos os desafios.

Em Passione, QUEM SE CUIDA NA GRAVIDEZ MORRE.

A DÉBIL MENTAL RICA CONQUISTA O GALàda novela e amor de sua vida.

A DÉBIL MENTAL POBRE CONQUISTA O PEDÓFILO RICO.

A POLÍCIA FORJA até enterro para obter provas.

O VICIADO EM CRACK POBRE , irmão de Caroline Dieckman na novela, SEQUER APARECE.

O VICIADO EM CRACK RICO É REABILITADO.

Quando um RICO DROGADO ESFAQUEIA VIGIA de prédio NÃO DÁ EM NADA.

Quando a POBRE ESFAQUEIA MILIONÁRIO, VAI PRESA.

Os RICOS TOMAM CAFÉ DA MANHÃ.

Os pobres tomam.

ITALIANOS SÃO ROMÂNTICOS E NÃO TRABALHAM, vivem de golpes ou lucros milagrosos, chifram todo mundo e mentem pra conseguir tudo.

A JUSTIÇA NÃO FUNCIONA, e CONDENA INOCENTES por homicídio.

ADVOGADOS DE RICOS TIRAM QUALQUER UM DA CADEIA. A BETH Gouveia PODIA LIBERAR O GIANECCHINI DA CADEIA caso ele lhe contasse alguns segredos.

NINGUÉM PRECISA TRABALHAR, todos podem ficar dentro de casa o dia todo transando ou tramando golpes.

Se possível, NAMORE A MÃE E FILHA, lucre em dobro.

TODOS os membros de uma família DEVEM TRANSAR com todos os outros.

DUAS MULHERES ACEITAM perfeitamente O CASAMENTO COM UM HOMEM SÓ, basta que uma o tenha de segunda a quarta, e a outra de quinta a domingo.

QUEM MATA E ROUBA TERMINA vivendo EM UM PARAÍSO NO CARIBE.

IRRESPONSABILIDADE SOCIAL, A GENTE VÊ NA GLOBO!

Extraído do blogger do competente jornalista Milton Farias: http://www.miltonfariatv.blogspot.com/

270 - CAMPEONATO FEMININO DE PARAUAPEBAS - CBX

Campeonato Feminino de Xadrez de Parauapebas - Válido para Rating CBX Data 09 e 10 de Abril de 2011 - Sistema Suíço de 5 Rodadas Ritmo de 65’ KO para cada jogador


Organização: Departamento de Xadrez de Parauapebas - DXPEBAS

Apoio: Prefeitura de Parauapebas

Realização: FEXPA
CBX -CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE XADREZ

Site do evento:pebas-feminino.fexpa.org.br

Informações obtidas no site: dxpebas.blogspot.com

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

269 - EDITAL DO BASA - PROJETOS SELECIONADOS

O Clube de Xadrez Marabá concorreu com um projeto social no Edital do Banco da Amazônia e, foi a primeira vez que encaminhamos um projeto. E, sabíamos da dificuldade em se fazer um bom projeto esportivo. Tivemos dúvidas com alguns termos e exigências. Isto não é uma desculpa ou crítica ao Edital.

Para elaborarmos o Projeto Tabuleiros da Amazônia buscamos ajuda de algumas secretarias municipais e, também, sem querer criticar, não conseguimos nenhuma ajuda. Encontrei uma pessoa que foi indicada por várias secretarias e, o rapaz estava elaborando um design gráfico para a Educação e não poderia contribuir pois, tinha em mãos outros trabalhos de outras secretarias. Assim, comprovamos estamos sem pessoal técnico qualificado para a elaboração de Projetos Esportivos, Sociais e etc.

Enfim, depois dos esclarecimentos prestados parabenizamos as entidades que tiveram seus projetos selecionados, conforme relação abaixo:

PROJETOS AMBIENTAIS




















































PROJETOS CULTURAIS


































































PROJETOS ESPORTIVOS




























PROJETOS AGROPECUÁRIOS




























ROUANET

























PROJETOS SOCIAIS






































































Os proponentes classificados deverão atentar para as orientações do item 6 – Contratação e Liberação de Parcelas, do Edital de Patrocínio 2011;


Os proponentes classificados terão até o dia 14/03/2011 para realizarem a habilitação dos projetos, mediante apresentação da documentação exigida no sub item 6.3 do Edital 2011.

O proponente que não apresentar a documentação no prazo estipulado, automaticamente estará desclassificado do processo.

Fonte: www.bancodamazonia.com.br

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

268 - UM EXEMPLO ÀS AUTORIDADES E EDUCADORES

ARTHUR CHIARI - QUANDO O TALENTO É INCENTIVADO NA ESCOLA
Em outubro de 2004, o aluno Arthur Gontijo Chiari, de apenas sete anos participou do Campeonato Brasileiro da Juventude de Xadrez Rápido, ocorrido em São Sebastião do Paraíso, nos dias 29 e 30 de outubro, sagrando-se vice-campeão. No mês de novembro de 2004, Arthur sagrou-se campeão mineiro Blitz, sub-12 , em torneio ocorrido no Hotel Cupim nos dias 19, 20 e 21. Ainda no ano passado, nosso pequeno campeão ficou em 3º lugar na Copa Sudeste de Xadrez Escolar (seu primeiro torneio oficial) e em dezembro foi vice-campeão sub-10 do Torneio Aberto de Betim. Parabéns ao nosso craque do xadrez!

O jovem enxadrista, Arthur Chiari, da 2ª série 1, de apenas oito anos de idade, continua se destacando nos torneios. Em julho, no Campeonato Mundial de Xadrez, em Belfort, França, obteve destacada participação na categoria sub-10, para jogadores até 10 anos. Em Itabirito, no dia 14 de agosto, conquistou seu quarto título em 2005, ao vencer, na categoria sub-12, para atletas até 12 anos, o 3º Circuito Mineiro de Xadrez.

http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/74


ESTÍMULO AO APRENDIZADO
Quem nunca sentiu aquela expectativa que antecede a volta ás aulas? Mesmo quem não mudou de escola e já conhece praticamente todos os colegas, fica ansioso para saber o que o novo ano letivo reserva .Mas,para alguns estudantes, voltar ás aulas é voltar, também, a praticar atividades que adoram e que, apesar de não fazerem parte da grade curricular, são oferecidas pelas escolas em que estudam. Algumas instituições investem em atitudes extras para ajudar no desenvolvimento do raciocínio e do bem-estar dos alunos. Entre elas estão aulas de xadrez, tai-chi-chuan, jogo e técnica de defesa Krav-magá.

No Colégio Magnum, desde 1997, os alunos têm oportunidades de aprender a jogar xadrez. De acordo com o supervisor de esportes da instituição, Gustavo Lara, foram desenvolvidos três projetos na escola. “O xadrez é um conteúdo da disciplina de educação física. O primeiro projeto é oferecido os alunos a partir do 2 período. O segundo, é como uma aula especializada de xadrez, uma vez por semana, para alunos do 3 período da educação infantil,” explica. O colégio montou ainda a equipe de xadrez, da qual fazem parte alunos com mais potencial e talento para o jogo.

Um dos integrantes da equipe tem 7 anos. “Apesar da pouca idade, Arthur Chiari se destaca entre os estudantes e já participou de eventos mundiais de xadrez,” afirma o supervisor Gustavo ressalta que o xadrez contribui para o desenvolvimento dos estudantes.

“O jogo requer atenção, pensamento lógico, ajuda muito na matemática e é fácil de aprender”, destaca. Para ele, quem quiser ser um bom enxadrista tem que estudar muito. “O jogo exige dedicação, mas é simples. As crianças do 3 período jogam com facilidade”.

Para motivar os estudantes a aprender mais sobre o jogo, o colégio desenvolveu, no último ano, uma peça de teatro simulando um xadrez humano. “Contamos a história do jogo. Desenvolvemos um aprendizado lúdico e motivante. Não há nada melhor do que aprender brincando”, explica Gustavo.

Ana Carolina Seleme
Estado de Minas – Especial Volta às Aulas - Terça-feira, 24 de janeiro de 2006.
http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/75


INCENTIVO PARA UMA CARREIRA DE ENXADRISTA
Com apenas 9 anos, Arthur Gontijo Chiari já ganhou 13 campeonatosde xadrez, sendo que o mais recente foi a 2º Copa dos Inconfidentes, torneio realizado de 14 a 16 deste mês, em Ouro Preto.

Mesmo jogando com adultos, sagrou-se campeão.

Arthur cursou a 3º série do ensino fundamental no Colégio Magnum da Cidade Nova, região Nordeste de Belo Horizonte, e reconhece que o xadrez ajuda sua auto-estima e melhora sua capacidade de raciocínio. "Gosto muito de matemática. Quando crescer, quero me formar em engenharia”, afirma. Além do xadrez, gosto de escalada e natação.

Sua ligação com o xadrez começou há dois anos. “Fui à casa de um tio e vi um tabuleiro em cima da mesa. Meu pai me disse que aquilo era um jogo muito interessante. Então, pedi para me ensinar jogar. No ano seguinte, participou das olimpíadas realizadas no colégio e venceu as disputas de xadrez.

Para quem deseja aprender a jogar, Arthur garante que já é fácil. Ele treina todos os dias e visita sites específicos na Internet”. O xadrez é um esporte que deveria ser ensinado em todas as escolas. Além de ser um lazer, melhora também a concentração nos estudos”, garante. Melhora também nossa paciência e até mesmo nossa vida pessoal. O tabuleiro é muito parecido com a vida da gente”, observa.

Ele já representou o Brasil em mundiais na França e na Grécia. No momento se prepara para disputar o campeonato Pan-Americano, em agosto, no Equador.

Em setembro, participou do campeonato Brasileiro do Desporto Escolar, em Poços de Caldas, Sul de Minas. Pretendendo também disputar o Campeonato Mundial, em outubro, na Rússia.

Arthur lembra que a partida mais longa que já disputou durou cerca de três horas". Foi Campeonato Brasileiro, no Paraná”, explica. “A partida mais rápida durou menos de um minuto e foi com um colega de escola”. Firme no propósito se tornar campeão mundial, o jovem enxadrista espera conseguir patrocínio para disputar campeonatos nacionais e internacionais.

Estado de Minas – Gurilândia – Campeão do Tabuleiro - 29/07/2006 - Augusto Pio
http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/77


ABRINDO AS PORTAS DAS ESCOLAS PARA O XADREZ
O Campeão Brasileiro Infantil, Arthur Chiari, 10 anos participou como convidado do Campeonato de xadrez. A Escola Municipal Mestre Ataíde, no bairro Betânia, promoveu, ontem, pelo Projeto Escola Aberta, um campeonato de xadrez, do qual participaram aproximadamente 40 alunos. Estiveram presentes, como convidados, o campeão brasileiro na categoria infantil, Arthur Chiari, de apenas 10 anos, que mora em Belo Horizonte, o bicampeão mineiro na modalidade de xadrez rápido, Lucas Crespo, e o professor Lucena Vaz, que é atualmente, o melhor jogador do Estado ma categoria para deficientes visuais.

Hélio Nonato, que há dois anos é professor voluntário da oficina de xadrez da escola Mestre Ataíde, explica que o desafio foi dividido em três partes. Num primeiro momento, Chiari jogou simultaneamente – e venceu – 15 alunos. Depois foi a vez de Crespo disputar cerca de 50 partidas com tempo limitado a um minuto de duração. Por fim, houve um campeonato de xadrez, do qual todos os alunos presentes participaram.

Essa é a terceira vez que a atividade é realizada na escola desde que a oficina foi implantada. Hélio ressalta que ela é gratuita e está aberta não só para os alunos, mas também para qualquer crianças da comunidade que queria participar. As atividades acontecem semanalmente, aos sábados, de 14h ás 17h.

“O Objetivo desse desafio é atrair mais crianças para a oficina. Nesse tipo de competição, elas ganham brindes e se sentem incentivadas. A adesão tem sido grande. O objetivo não é formar campeões, mas ajudar a criança a saber que ela pode vencer na vida”, diz o professor. “A presença do Arthur estimula as crianças, que jogam com empenho para vencê-lo”, garante.

http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/79


AS LIÇÕES DE UM JOVEM MESTRE DE XADREZ
Aparentemente, o menino Arthur Chiari é uma criança como outra qualquer. Aos nove anos de idade, ele cursa a 3º série do ensino fundamental, gosta de brincar, de assistir televisão e ver filmes. Tem preferência por Power Rangers e Star Wars. Até aí, tudo normal, se não fosse um detalhe: o menino é campeão de xadrez, e já se destaca como um dos principais nomes do esporte em Minas.


Mesmo com a pouca idade, Arthur representou o Brasil em mundiais na França, Grécia e no Equador – neste último, participaram mais de 500 atletas, todos correndo atrás do título do Pan-Americano. Só este ano, Arthur participou de 20 torneios. Foi o campeão do 1º Campeonato Aberto de Vespasiano, categoria sub-12, em Fevereiro. Ficou em 1º lugar no Aberto Escola Mestre Ataíde. Categoria Sub-10, em março. Venceu o Campeonato Mineiro Absoluto sub 16 – fase norte – Montes Claros, em junho. e conquistou o campeonato, na categoria Sub-14, da 2ª Copa dos Inconfidentes, em Ouro Preto, em julho.

Semana que vem, Arthur e sua família vão para Tiradentes, em um torneio de adultos. Depois, segue para a semi-final do Campeonato Mineiro Absoluto, que vai acontecer em São Sebastião do Paraíso.

"Garry kasparov, que já ganhou até de um super-computador, é um dos ídolos de Arthur Chiari".

“Chego confiante no jogo, é claro que penso só em ganhar, mas as vezes fico frustrado quando perco uma partida”, conta Arthur. Uma de suas melhores vitórias foi sobre um senhor de 77 anos fera no xadrez. “Ele falou que se eu ganhasse a partida ele iria parar de jogar para sempre. Ganhei. Mesmo assim, acho que ele não parou”. Outra vitória legal foi de virada: “Uma vez, fiquei três horas jogando. Comecei mal, depois melhorei, fiquei mal de novo, virei o jogo e venci o adversário”, conta Arthur. E já que a vida tem momentos bons e ruins, Arthur acabou aprendendo a tirar lições das derrotas; “Uma vez, perdi de um jogador muito rápido. Aprendi que tenho que pensar mais”.


PAIXÃO PELO TABULEIRO
A paixão de Arthur Chiari pelo jogo de xadrez fez o garoto ser reconhecido nacionalmente. E essa história começou há muito tempo: “Um dia, vi um tabuleiro de xadrez na casa do meu tio. Pedi para o meu pai me ensinar e jogar até hoje”, diz ele. Sua iniciação no esporte coincidiu com a época em que ele começou a estudar no Colégio Magnum, 2003. No ano seguinte, já na 1º série, o menino participou das Olimpíadas e foi o campeão no xadrez.

Para ser tão bom no que faz, Arthur treina linhas de abertura, táticas e finais cerca de duas horas por dia, em média e ainda o garoto acessa sites e lê revistas específicas de xadrez para se informar mais e mais. “Gosto mais do xadrez pensado”, explica ele.

E os desafios não assustam Arthur. Tanto que, quando acontecem campeonatos de xadrez rápido, ele se inscreve para jogar com adultos e, assim aprender mais. “Para o Arthur, estes campeonatos funcionam como treinamento”, conta a mãe do garoto, Cristina Gontijo.

 
XADREZ NO SANGUE
Enquanto tenta conciliar sua vida de estudante com a do enxadrista famoso, Arthur influencia toda sua família a se interessar pelo esporte. Além da mãe, que já o acompanha em muitos torneios, o irmão mais novo, Henrique, de 8 anos, já começa a dar seus primeiros xeques-mate. Embora não se dedique aos treinos, a exemplo de Arthur, recentemente, Henrique ficou em 3 lugar no Campeonato Brasileiro Escolar de Xadrez, realizado em Poços de Caldas. O que pode ser um indício de que mais um talento do xadrez desponta na família Chiari.


FALTA DE PATROCÍNIO É PROBLEMA
Mesmo com tanto talento a vocação para o xadrez, Arthur Chiari encontra em seu caminho algumas dificuldades pelo fato de não ser praticante de um esporte tradicional no Brasil. A falta de patrocínio, o que pode ser explicado pela escassez de informações que as pessoas têm em relação a este esporte. Uma criança que joga xadrez tem mais facilidade em se socializar, em lidar com a auto-estima, em saber perder e ganhar, além de ter a inteligência e o raciocino lógico estimulados.

http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/80


XADREZ GANHA ESPAÇO NAS ESCOLAS DE MINAS GERAIS
“Jogo Conquista alunos e se torna importante instrumento pedagógico em escolas de Belo Horizonte”

Instrumento pedagógico importante, o ensino de xadrez foi incluído na grade curricular por alguns colégios localizados na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Instituto Marrian – antigo Colégio Magnus –, adotou esse jogo há seis anos, como disciplina do seu currículo, com resultados positivos, de acordo com Domício Júnior, o primeiro professor a lecionar xadrez.

“O desenvolvimento do raciocínio com o xadrez já é comprovado cientificamente. Maior capacidade de memorização, de definir o certo e o errado e melhor coordenação motora são benefícios que o jogo pode proporcionar”, revela. Ele lembra que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a ciências e a Cultura (Unesco) aconselha a utilização desse jogo, capaz de desenvolver o raciocínio de modo a ajudar os alunos a melhorar o desempenho estudantil.

O professor explica que cada turma tem 20 alunos, em média, e que todos são muito “interessados e aplicados com a disciplina”. Apesar de ser uma aula obrigatória, com lista de freqüência, ele esclarece que os estudantes se dediquem muito ás aulas e os resultados escolares já são visíveis. “Os alunos que praticam xadrez tem uma melhoria na nota em matéria de Exatas de 15% a 30% em relação àqueles que não jogam”, avalia.

Atual campeão da Região Sudeste e estudante do Instituto Marrian, Lucas Lêus, 11 anos, diz que o xadrez o ajudou muito em matemática. Ele conta que começou a jogar aos 6 anos e hoje pratica duas horas por dia na internet. Segundo o estudante, o professor vai ter que treinar mais para ganhar dele. “Já ganhei várias vezes do Domício”, brinca.

A professora de Biologia e Inglês Andréa Brito Molina conta que há quatro anos resolveu dedicar-se exclusivamente ao xadrez. Atualmente, ela leciona a disciplina em nove escolas de Belo Horizonte. Andréa explica que, assim como as outras disciplinas, o que o xadrez mais exige é o interesse do aluno, não se restringindo em idades”. Leciono xadrez para o ensino fundamental, médio e pré – escolar, para crianças a partir de 4 anos”, comenta.

Andrea diz que dedica, uma vez por semana, 50 minutos a cada colégio. Ela explica que não costuma deixar seus alunos jogarem na sala de aula exatamente para conciliar tempo entre teoria e prática. “Temos aulas práticas para que fora de sala exercitam o que aprenderam”, ressalta.

Os pais dos estudantes que jogam xadrez têm relatado melhora dos filhos na escrita, nas notas, no comportamento. Um exemplo disso é Arthur Chiari, 9 anos, campeão brasileiro escolar e estudante do Colégio Magnum. “Na escola a gente nota uma evolução grande na área de exatas e eu acredito que seja por causa do xadrez”, afirma a mãe do garoto, Cristina Gontijo.

Andrea, porém considera que falta, no Brasil, um estudo mais aprofundado sobre os benefícios do xadrez como recurso pedagógico nas escolas. “Já conversei com diretoras de algumas escolas para que, no próximo ano, possamos fazer uma comparação de notas dos alunos que já estudam xadrez há três anos”.

Domício se utiliza de recursos como o “xadrez gigante”, que segundo ele, chama a atenção dos alunos devido ao tamanho das peças, que têm cerca de 1 metro de altura.

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ARTHUR CHIARI UM ATLETA DO XADREZ
O dia para Arthur Gontijo Chiari começa cedo. Primeiro ele vai à escola, depois almoça, faz os deveres de casa e estuda xadrez. A última das quatro atividades é aquela da qual ele mais gosta. Sem que a mãe tenha que exigir dedicação e disciplina, o garoto de 10 anos passa até duas horas diárias debruçados sobre o tabuleiro. O tempo de dedicação é dividido em dois momentos: estudos e o jogo propriamente dito, com pessoas de todo o mundo e das mais variadas idades, Arthur joga pela internet, sem saber a identidade dos adversários.

O dia-a-dia cheio de tarefas fez dele um vencedor. “O xadrez é um jogo que aumenta muito a capacidade de cálculo. Sem treinar não dá para ser campeão”, afirma. Arthur já conquistou 21 títulos, vários troféus e medalhas. Sua mais recente conquista foi no mês passado, quando ficou em 1º lugar no Campeonato Brasileiro, disputado na cidade de Matinhos, no Paraná.

Com a vitória no Brasileiro, Arthur garantiu espaço na disputa mundial, na Turquia. Passagens aéreas, hospedagem e alimentação serão patrocinados pelos organizadores do evento. Para poder comparecer ao PAN, na Colômbia, no mês que vem, ainda falta patrocínio. “Gosto muito de viajar e conhecer novos lugares”, ressalta o campeão.

A primeira vez que Arthur viu um tabuleiro de xadrez foi na casa de um tio. “Foi amor á primeira vista”, lembra. Logo perguntou ao pai se aquilo era um jogo. Depois da resposta afirmativa, o enxadrista mirim quis imediatamente aprender mais uma brincadeira. “De cara, achei o jogo muito interessante. Meu pai começou a me ensinar, mas depois eu mesmo pedi para que ele me colocasse numa aula. De lá para cá não parei mais”, diz o enxadrista.

O que era de inicio apenas mais um jogo virou sonho de vida. “Quero tentar ganhar o campeonato mundial e ser um mestre FIDE”, destaca, lembrando que esse título é concedido pela Federação Internacional de Xadrez aos jogadores profissionais que tenham obtido a pontuação igual ou superior a 2,3 mil pontos em pelo menos 24 partidas válidas pelo rating da FIDE.

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O XADREZ MELHORA NA FORMAÇÃO DO ESTUDANTE
Capacidade de socialização, formação cidadã, ética e ajuda na hora de tomada de decisões. Estes são alguns dos benefícios que têm os estudantes praticantes de xadrez. Ontem, quase 200 alunos de 7 a 17 anos de escolas das redes públicas e particulares disputam, na Escola Municipal José Maria Alkmim, no Bairro Serra Verde, Região de Venda Nova, o Campeonato Mineiro de Xadrez Escolar. A competição foi dividida em cinco categoria e os vencedores foram premiados com troféus.

De acordo com um dos coordenadores do campeonato, o professor de Matemática Ivan da Mata Machado Fernandes, a prática do xadrez tem três objetivos. “Queremos que os alunos tenham uma boa formação moral, acadêmica e desportiva”. Segundo ele, os resultados foram tão bons, que alguns estudantes da rede pública conseguiram bolsas em escolas particulares e foi criado o clube de Xadrez de Venda Nova.

Walter de Sousa Godinho, 16 anos, aluno do 1 ano do Ensino Médio no Colégio Tiradentes, conta era bagunceiro, não respeitava os professores e tinha notas ruins. “Depois do xadrez, o meu comportamento mudou. Passei a ter mais interesse pelos estudos e a respeitar os professores. Até minhas notas melhoraram”, comemorou. Walter foi vice-campeão Brasileiro do Xadrez Escolar em 2006, e é o atual Campeão Mineiro Juvenil.

Aluno da 4a série do ensino Fundamental do Colégio Magnum, Arthur Gontijo Chiari, 10 anos joga xadrez há três. No currículo, 21 títulos, incluindo o de campeão Brasileiro sub-10 e Campeão Mineiro sub-12. “Comecei a jogar quando vi o tabuleiro na casa do meu tio, e pedi que meu pai me ensinasse”, disse. Para Arthur, o xadrez ajuda principalmente, no aprendizado da Matemática. “Ambos precisam de um bom raciocínio”. Mãe coruja, Cristina Gontijo, revelou que Arthur foi classificado para o Pan, em Medelín na Colômbia, e o mundial na Turquia.

Renato Pena (Repórter) - http://www.arthurchiari.com.br/component/content/article/85


EXERCITANDO O CÉREBRO
O xadrez é conhecido como “Jogo dos Reis”. Depois de alguns lances, o jogo adota um aspecto patronizado em todo planeta. Desde então, vem sendo praticado de todas as formas possíveis, sendo usado como elemento da educação na área escolar, lazer, esporte, passatempo e até como estratégia de guerras. Mas sempre promovendo a inteligência, a competitividade e a criatividade dos homens.

Por essa característica de exercitar de forma competitiva e saudável o cérebro do homem, o xadrez expandiu-se de um simples jogo regional indiano ao esporte globalizado que é hoje.


DIFERENÇA ENTRE OS PAN-AMERICANOS
No auge da festa dos esportes no país, o menino Arthur Chiari conquista em um Pan-Americano paralelo o título de Mestre FIDE, uma das maiores graduações do xadrez.

"Com apenas 10 anos, Arthur Chiari foi o 3º colocado no Pan-Americano de Xadrez, que aconteceu na Colômbia".

Você deve estar se perguntando: se o xadrez é um esporte, porquê a modalidade tem um Pan- Americano separado dos jogos Pan-Americanos que reúnem todos os esportes?

A resposta pode estar no quantidade de participantes dessa verdadeira “ginástica intelectual”. Para se ter uma idéia, só neste último Pan-Americano de Xadrez realizado na Colômbia, foram inscritos 800 atletas. Já imaginou como seriam os jogos Pan-Americanos 2007 com seus quase 6.000 atletas, mais os 800 de uma única modalidade, que é o xadrez? Daí a necessidade de divisão!

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HOMENAGEM AO MESTRE FIDE ARTHUR CHIARI
O atleta mineiro Arthur Chiari (foto), de 10 anos, estudante do colégio Magnum, será homenageado hoje, ás 15h, na Federação Mineira de Xadrez, pela conquista da medalha de bronze no Pan-Americano, em Medelim, na Colômbia, semana passada. Arthur participou do torneio com outros 74 enxadristas. Dos nove pontos possíveis, ficou com 7,5, empatado com o primeiro e segundo lugares, perdendo somente nos milésimos de desempate. Além disso conquistou o título de Mestre FIDE, tornando-se o mais novo jogador com essa honraria no Brasil. Este é um título vitalício concedido pela Federação Internacional de Xadrez aos enxadrista profissionais que tenham obtido pontuação igual ou superior a 2.300 pontos em, pelo menos, 24 partidas válidas pelo ranking oficial. O Mestre FIDE é o título que antecede ao Mestre Internacional e ao de Grande Mestre.

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XADREZ, UM JOGO DE PURA CONCENTRAÇÃO
Muita gente não sabe, mas ele já é um dos esportes mais praticados no mundo. Há ainda aquelas pessoas que insistem em não considerá-lo como um esporte de fato. O certo é o xadrez está sendo cada vez mais utilizado nas escolas públicas e particulares para trabalhar a concentração e o raciocínio dos estudantes. Pais, alunos e professores são unânimes em apontar os benefícios pedagógicos dos enxadristas.

Aspirante a uma vaga no curso de Controle e Automação, o estudante Lucas Crespo de Oliveira, de 17 anos, acredita que sairá na frente de muitos concorrentes graças ao jogo. “Aprendi a raciocinar muito jogando xadrez. Com isso, passei a ter mais facilidade nas matérias exatas que exigem concentração e raciocínio”, explica ele, que já conquistou o tricampeonato Mineiro Rápido de Xadrez. Lucas tem se sentido melhor também em relação á tomada de decisões e ao relacionamento com as pessoas.

Foi exatamente o que aconteceu com Thiago Ceccotti, de 16 anos. Há quatro, sua mãe resolveu matriculá-lo em uma escola de xadrez. Além de melhorar a concentração de Thiago, a administradora Ana Paula Ceccotti, pretendia trabalhar a socialização do filho, considerado tímido e introvertido. Quatro anos depois, Thiago é tido como um adolescente expansivo e de fácil relacionamento, segundo a mãe. E com um detalhe: o jovem acaba de conquistar o título de campeão mineiro escolar de xadrez 2007.

“É preciso deixar claro que deve haver o interesse e a dedicação do estudante”

“Quero investir cada vez mais no xadrez. Desde que eu entrei, melhorei muito na escola e no relacionamento com as pessoas. Sem contar Que fiz muitas amizades. Gosto tanto que quero aprofundar e conquistar novos títulos”, sonha Thiago. “Uma outa coisa boa do xadrez é que a atividade ensina a saber perder e conviver com a derrota, situação comum na vida de qualquer pessoa. Ele melhorou tanto a concentração que nem precisa estudar mais para as provas de matemática”, completa Ana Paula.

A diretora da Casa do Xadrez e da Federação Mineira de Xadrez, Luciane Sepúlveda Viana confirma que as duas instituições são procuradas cada vez mais por pais e estudantes com dificuldades na escola. Mas faz um alerta: “o xadrez não faz mágica. É preciso deixar claro que deve haver o interesse e a dedicação do estudante. Os pais e os próprios alunos não podem achar que ao ser matriculado no xadrez, tudo vai mudar de uma hora para outra, sem qualquer esforço. É claro que o xadrez trabalha e desenvolve a atenção, a concentração, o raciocínio e a memória”, completa Luciene. Segundo ela, o xadrez é um jogo muito dinâmico e cada peça pode ser movimentada de várias maneiras diferentes, obrigando o jogador a mudar o ritmo o tempo todo e a planejar jogadas que surpreendem o adversário.

E surpreender os concorrentes está virando uma especialidade para o estudante Arthur Chiari (foto). Com apenas 10 anos, ele já conquistou o título Pan-Americano de xadrez e segue, no próximo mês, para a Turquia, onde disputará o mundial. Em julho desde ano, Arthur sagrou-se o brasileiro mais jovem a conquistar o título internacional de Mestre FIDE (Federação Internacional de Xadrez), cobiçado por enxadristas de todo o pais. “Pedagogicamente, ele teve um grande crescimento também. Além disso, é uma pessoa muito mais madura, que sabe lidar com as derrotas, limites e questões disciplinadas”, explica a mãe, Cristina Gontijo.

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Obs.: Todos artigos acima foram transcritos, bem como as fotos, extraídas da página do Mestre Arthur Chiari: http://www.arthurchiari.com.br/

domingo, 6 de fevereiro de 2011

267 - EDITAL DO BANCO DA AMAZÔNIA - RESULTADO DEVE SER ANUNCIADO NO DIA 11 DE FEVEREIRO

Muitas foram as pessoas físicas e entidades que tiveram interesse na possibilidade de terem um projeto patrocinado pelo Banco da Amazônia. Aliás, como é difícil ver algo assim, promovendo a cultura, a arte, o desenvolvimento humano e o esporte do Estado do Pará. Quantas empresas que estão aqui na Amazônia e tem seus empreendimentos bem sucedidos e, depois se esquecem de contribuir com a evolução e desenvolvimento dessa gente. A região amazônica apresenta o constrate de possuírem áreas com enormes riquezas como: petróleo, minérios, terras e águas abundantes e um povo pobre do outro lado.

Aqui mesmo em Marabá temos muitas empresas com condições de contribuir com o Esporte e melhorarem suas imagens perante ao povo paraense. Acredito que posso dizer de uma, que tem uma enorme dívida social com a população paraense. O que o Banco da Amazônia está fazendo é uma vanguarda e não vai deixá-la mais pobre. Que tenhamos uma maior reflexão sobre o assunto, quando vemos os lucros espetaculares e, do outro lado, uma população pobre, esquecida de muitas políticas públicas.

Voltando ao tema principal. O Banco da Amazônia promete divulgar o resultado dos projetos vencedores, passíveis de execução, desde que sejam habilitados conforme prescrição do Edital, no dia 11 de fevereiro, divulgado no site do Banco da Amazônia no site, http://www.bancoamazonia.com.br/.


DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS

Os selecionados terão prazo até o dia 14 de março para realizar a habilitação dos projetos, mediante apresentação de toda a documentação exigida no item 6 do Edital. Os documentos deverão ser enviados para o seguinte endereço: Banco da Amazônia, Gerência de Imagem e Comunicação, na Av. Presidente Vargas nº 800, Campina, CEP: 66017-000, 10º andar, Bloco B, Belém/PA. O proponente que não apresentar a documentação no prazo aqui estipulado, automaticamente estará desclassificado do processo.

Para a liberação será obrigatória a abertura de conta corrente ou poupança no Banco da Amazônia. O número da conta corrente e ou poupança deverá acompanhar a documentação exigida neste processo;

A contratação e a liberação de parcelas dos projetos selecionados no certame serão feitas, exclusivamente, a crédito da conta corrente/conta poupança do beneficiário, no Banco da Amazônia, exceção feita apenas aos projetos que possuam alguma obrigatoriedade legal que os impeçam de assim procederem, ou seja, somente se houver legislação específica sobre o assunto.


CONDICIONANTES PARA A LIBERAÇÃO DAS PARCELAS

A contratação e liberação de parcelas de patrocínio ficarão condicionadas a apresentação dos seguintes documentos que deverão ser mantidos regulares durante a vigência do contrato:

a) PESSOA FÍSICA
Fotocópia da Carteira de Identidade e do CPF, Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos e Contribuições Federais e a Dívida Ativa da União (MF/Receita Federal) e ainda informar estado civil, profissão, endereço e nacionalidade;

b) PESSOA JURÍDICA
CNPJ atualizado, Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos e Contribuições Federais e a Dívida Ativa da União (MF/Receita Federal), Regularidade junto ao FGTS (Caixa Econômica), Certidão Negativa de Débito (INSS), além dos documentos constitutivos (estatuto, ata de diretoria, ata de eleição, contrato social, etc.) da empresa devidamente atualizados, bem como dos documentos da (s) pessoa (s) física (s) que a represente.
OBS.: No caso de Sociedades Civis, o Estatuto Social e ata de eleição da diretoria atual.

Fotos extraídas do artigo: Pobreza é grande no Amazonas, Manaus,  Acritica.com - Manaus ...3 jan. 2011 ... Em treze anos a taxa de pobreza extrema no Amazonas caiu de 21, 9%, para 19,9% Foto: Euzivaldo Queiroz - 25.03.04 ... acritica.uol.com.br/.../Pobreza-Amazonas_0_298170184.html

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

266 - MÁRIO CARDOSO ESPERA MAIOR RECONHECIMENTO DAS AUTORIDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DO XADREZ NAS ESCOLAS PARAENSES

Entrevista com o Prof. MÁRIO CARDOSO
Responsável pelo PROJETO XADREZ ESCOLAR da SEDUC, o Professor Mário de Nazaré Moreira Cardoso conseguiu chegar a quase todos os municípios do Estado do Pará massificando o Xadrez nas Escolas. Este imenso trabalho levou algumas pessoas a criarem a FEPAXE - FEDERAÇÃO PARAENSE DE XADREZ ESCOLAR, alavancando o enxadrismo e a educação, uma importante forma de oferecer aos jovens e estudantes ações que façam com que estes se ocupem. Graças ao produtivo trabalho do Prof. Mário Cardoso, foi possível a distribuição de mais de 3.000 tabuleiros de xadrez pelo Pará todo, capacitados mais de 2.500 professores. Em recente visita ao município de Marabá, no mês de dezembro de 2010 quando retornava de Brasília, após receber reconhecimento nacional do 2º PRÊMIO BRASIL DE ESPORTE E LAZER DE INCLUSÃO SOCIAL onde fez a doação de 15 jogos de Xadrez e comentou sobre a realização de projetos educativos e esportivos. O Clube Xadrez rende-lhes votos de parabéns, reconhece o trabalho de incentivo do xadrez nas escolas paraenses. Também agradece por responder a nossa entrevista.



CX Marabá: O Senhor foi destaque nacional ao receber em Brasília premiação por conta do 2º PRÊMIO BRASIL DE ESPORTE E LAZER DE INCLUSÃO SOCIAL. Como o senhor se sentiu considerando que foi a primeira vez que o Estado do Pará teve um trabalho social com  Xadrez, reconhecido e premiado pelo Ministério dos Esportes?
Mário Cardoso: Não tem como negar que me senti honrado com a premiação, principalmente se considerarmos que ela foi a única para o estado do Pará referente ao xadrez escolar.


CX Marabá: Esta premiação tem o mérito de abrir portas, seja junto ao Governo do Estado, patrocinadores e até mesmo em âmbito escolar?
Mário Cardoso: Na verdade é o que mais gostaria que acontecesse. Porém, aqui no Pará as autoridades ainda não perceberam a importância do xadrez escolar como uma poderosa ferramenta pedagógica. Vamos esperar para ver se com todo esse reconhecimento nacional obtido com o prêmio as coisas melhoram por aqui.


CX Marabá: Com apenas um ano de existência a FEPAXE já desponta com um boa proposta educacional, conte-nos sobre os eventos e projetos que mais se destacaram neste primeiro ano da Federação.
Mário Cardoso: Todos nós sabemos que montar uma federação é uma tarefa muito complicada, porque se trata de uma entidade sem fins econômicos. Então, neste primeiro ano trabalhamos mais com a organização dos documentos e divulgação da mesma. Mesmo assim, conseguimos fazer alguns eventos, que entre eles estão I Torneio de Xadrez para Deficiente Visual (que não existia antes no Pará); realizamos a I Copa Sophos de Xadrez; desenvolvemos cursos de capacitação para algumas escolas particulares como o Moderno e São Paulo (que olham com mais carinho para o xadrez escolar); realizamos também alguns eventos com comunidades carentes, com o xadrez gigante, que foi outra novidade no Pará. Quem sabe não faremos o próximo em Marabá.


CX Marabá: Explique-nos quais os principais problemas encontrados no início da gestão, e quais os fatores positivos da Federação?
Mário Cardoso: O principal problema é o mesmo de sempre, falta de verbas. Como somos uma entidade sem fins econômicos não temos como conseguir dinheiro a não ser com a ajuda de patrocinadores, o que só vamos correr atrás em 2011. Agora o lado positivo é que a equipe que compõe a diretoria da federação é extraordinária! Eles têm compromisso com o xadrez escolar. O outro lado bom é que agora o estado do Pará pode contar uma Federação voltada para o Xadrez Pedagógico, o que não existia antes.


CX Marabá: Qual o apoio da CBX e do Governo do Estado do Pará para o desenvolvimento do xadrez estadual e se os apoios são satisfatórios ou o que está sendo feito para expandir o xadrez nas escolas paraenses?
Mário Cardoso: Nós somos filiados a Confederação Brasileira de Xadrez Escolar (CBXE), que é uma entidade em formação e estamos tentando crescer juntos. Sobre o Governo do Estado temos uma reunião marcada com o Professor Cristian da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (SEEL) com o qual nós vamos tratar justamente deste apoio. Acredito que a reunião vai nos trazer bons frutos.


CX Marabá: Como o senhor vê a implantação do Xadrez nas Escolas do Pará, como ferramenta educacional? O que está faltando para o crescimento deste segmento?
Mário Cardoso: Eu vejo como uma grande vitória que nós estamos conseguindo a implantação do xadrez nas escolas do Pará. Sabemos que não é fácil se trabalhar com o xadrez em um estado como o nosso, por três motivos: primeiro porque os meios de transportes são muito difíceis; depois vem a falta de conhecimento sobre o xadrez escolar das pessoas que vão ser envolvidas;  e além disso a grande falha dentro do nosso projeto foi a Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) não ter disponibilizado carga horária para os professores trabalharem com o xadrez escolar. Mesmo assim, acredito que o novo governo que acaba de assumir vai dar continuidade ao projeto e vamos tentar corrigir nossas falhas para podermos crescer juntos nessa modalidade que é indispensável para a educação de nossos jovens e adultos.





CX Marabá: Por que jogar xadrez?
Mário Cardoso: Acredito que o xadrez não pode ficar fora do desenho curricular de nenhuma escola. Tem duas coisas que eu coloco sempre que me fazem esta pergunta. A primeira diz respeito às pesquisas científicas que foram feitas sobre o xadrez escolar, na qual mostram o valor do xadrez como ferramenta pedagógica que desenvolve as habilidades cognitivas dos seus praticantes, como atenção, concentração, planejamento, autoestima e várias outras. A segunda, vem da minha experiência de trabalho com xadrez presencial. São situações difíceis de acreditar para quem não viu, como o caso de um aluno em uma escola na qual eu trabalhava, que de tão “travesso” ganhou o apelido de “Satanás”. Depois de dois anos fazendo parte da equipe de xadrez se transformou em “Anjo”. Só não saiu voando porque a sua asa ainda estava pequena e outras coisas mais... Teve também o caso de um senhor viciado em jogo de baralho que estava acabando com sua família. Depois que conheceu o xadrez largou todos os vícios e passou somente a jogar xadrez. Tem também o caso de crianças em que o xadrez está ajudando no tratamento de câncer. Acredito que passaria o dia todo falando sobre a importância do xadrez no processo educativo, infelizmente o tempo é curto.


CX Marabá: Quais os projetos da Federação Paraense de Xadrez Escolar para o ano de 2011 e 2012?
Mário Cardoso: Nós da Federação estamos trabalhando com “o pé no chão”. Não queremos prometer o que ainda não podemos realizar. Vamos nos manifestar somente depois de conversarmos com a SEEL e com a SEDUC com a qual estamos fazendo um convênio, para que possamos administrar todo o xadrez desenvolvido por essa Secretaria, incluindo os Jogos Estudantis Paraenses (JEPS).


CX Marabá: Fale um pouco de sua longa experiência com o xadrez escolar e faça suas considerações finais.
Mário Cardoso: Falar da minha experiência com o xadrez escolar seria um pouco longo, pelo fato de ter quase 30 anos de trabalho com ele. Porém, posso afirmar que sempre procurei trabalhar com muita dignidade e amor, me doando de corpo e alma, sempre visando o crescimento desse esporte-ciência que faz parte da minha vida. Me dedico tando ao xadrez que talvez não soubesse fazer outra coisa na vida a não ser trabalhar com ele. Quero aproveitar a oportunidade e agradecer ao Sr. Francisco Arnilson Presidente do Clube de Xadrez de Marabá pela oportunidade de mais uma vez falar de xadrez escolar que é o que mais gosto fazer.


Valeu!!!


Mário de Nazaré Moreira Cardoso
Contatos: 8805-1022
E-mail: prof.mariocardoso@hotmail.com
É Graduado em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará - UEPA (1980). Especialista em Aprendizagem Motora pela Universidade do Estado do Pará UEPA (1993) e Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro (2010). Atualmente coordena o Projeto Xadrez Escolar pela Secretaria de Estado de Educação do Pará. Seu principal foco de estudos é o Xadrez Pedagógico nas Escolas. É Presidente da Federação Paraense de Xadrez Escolar (FEPAXE) e Vice Presidente da Confederação Brasileira de Xadrez Escolar Região Norte (CBXE).


O Clube de Xadrez Marabá aproveita a oportunidade para agradecer imensamente todo o apoio e pela atenção especial de vossa senhoria para este Clube do interior do Estado. Agradecer pela entrevista e pela doação de jogos de xadrez para o município de Marabá e Parauapebas. Desde já apoiaremos todas as iniciativas que visem a disseminação desta excelente ferramenta pedagógica em todos os segmentos da sociedade paraense. Obrigado Professor Mário Cardoso!